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WhatsApp, Facebook e Instagram: pane expõe dependência mundial | Sobrevivencialismo

WhatsApp, Facebook e Instagram: pane expõe dependência mundial das redes


Em um relatório de julho, o Facebook divulgou que mais de 2,7 bilhões de pessoas usam alguma das redes sociais da empresa diariamente, em todo o mundo. É um número que ajuda a entender a dimensão da pane que afetou o Facebook, o Facebook Messenger, o Instagram e o WhatsApp nesta segunda-feira (04/10) em diversos países. 

A última vez que o Facebook teve uma interrupção dessa magnitude foi em 2019.

Muito além da impossibilidade de trocar mensagens com pessoas queridas ou curtir fotos e vídeos nas redes sociais, a pane desta segunda-feira mostrou que as plataformas do Facebook têm um papel mais profundo no próprio funcionamento da internet.

"Primeiro, o Facebook tem uma série de serviços que outras empresas, sites e aplicativos usam: desde serviços de login, que permitem o acesso com uma conta do Facebook ou o envio de códigos de confirmação por WhatsApp; e também ferramentas de analytics (métricas sobre a audiência). Quando você tem um problema generalizado como o desta segunda-feira, esses serviços também param de funcionar."

Além dos serviços de login e ferramentas analíticas, o Facebook tem investido também no ramo de vendas online, como com a plataforma Marketplace; e de pagamentos, inaugurando no Brasil sua ferramenta WhatsApp Pay, que permite transações dentro do aplicativo. Há cerca de uma década, a empresa já tem um mercado consolidado na publicidade — frentes que mostram a ramificação da companhia na internet.  

"Segundo, com a falha no Facebook, as pessoas vão buscar massivamente alternativas, então você começa a ver picos de utilização em outros serviços", aponta Rodrigues como mais um impacto da pane para toda a rede. 

Segundo dados da empresa de métricas App Annie, os quatro aplicativos mais baixados na última década — de 2010 a 2019 — eram do Facebook: Facebook (1º lugar), Facebook Messenger (2º), WhatsApp (3º) e Instagram (4º). 

"O brasileiro se acostumou a ver o Facebook, o WhatsApp e o Instagram como se fosse uma espécie de 'cesta básica' do acesso à internet", afirma Souza, apontando que a experiência dos internautas hoje está muito restrita às redes sociais. 

"Acabamos usando esses três aplicativos de uma mesma empresa e de uma forma que a integração entre eles oferece muito conforto. Quando esses três aplicativos saem do ar, subitamente muitas pessoas não sabiam o que fazer. Esse é um ponto muito preocupante — diz muito sobre a empresa Facebook, mas também sobre a maneira pela qual nós nos acostumamos a confundir rede social com internet". 

"No final das contas, a gente teve um dia em que a mensagem para todo mundo que usa internet foi: você precisa ter um plano B. Você não pode depender de aplicações que são administradas pela mesma empresa".

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https://br.noticias.yahoo.com/whatsapp-facebook-e-instagram-pane-100609852.html