/SIG/ BRASIL

2022-01-08 09:23:42 Soldados alemães demonstrando respeito aos soldados franceses. Derrota parisiense, 1940. Aberto / Como

2022-01-07 23:31:10 Talvez as pessoas perderam sua fé na beleza, porque perderam sua fé em seus próprios ideais. Ou simplesmente por terem passado a acreditar no mundo do desejo animal, onde não existem valores além dos que são úteis; algo tem valor se tem alguma utilidade.

Mas qual seria a utilidade da beleza?

"Toda arte é absolutamente inútil", disse uma vez Oscar Wilde, que não havia notado que isso era mais um elogio que um insulto.
A beleza tem um valor maior do que a utilidade. As pessoas precisam de coisas inúteis tanto quanto, ou mais ainda, do que precisam de coisas úteis.

Dizia Scruton: Apenas pense, qual é a utilidade do amor? Da amizade? Da devoção? Nenhum, de fato. E por isso, a mesma coisa se aplica à beleza.

Nossa sociedade consumista pensa na utilidade primeiro, e a beleza não passa de um efeito colateral. Quando a arte é inútil (substituindo a busca da beleza por outro efeito), não importa o que você lê, o que olha, e o que ouve. Aberto / Como

2021-12-30 10:47:22 Fonte da postagem acima: Temple of the hermetic one. Aberto / Como

2021-12-30 10:46:39 Aberto / Como

2021-12-30 10:46:35 O rei teve a ideia de dar-lhe 12 trabalhos impossíveis para ele realizar, para os quais todos acreditavam que ele morreria tentando.

No entanto, ele fez mais do que tentar. Hércules completou tudo isso e efetivamente alcançou o perdão. Assim, vemos grande decepção e dor no início desta história, e mais adversidades por vir; ainda assim, ele conquistou não apenas esses trabalhos, mas também a si mesmo e, como resultado, entrou no céu.

Hércules deve ser um exemplo para todos nós sobre a natureza de não desistir, apesar da grande tristeza em nosso coração, e usá-lo como combustível para nossas sagradas ambições.

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Minhas palavras sobre o assunto:

Como humanos com corpos físicos, tendemos a evitar tudo que nos traga tristeza, dor e arrependimento. No entanto, esses são frequentemente males necessários que devemos suportar a fim de alcançar coisas mais elevadas. Em outros casos, a causa do sofrimento não é por escolha, mas nossa reação a ele certamente é.

Ao leitor eu digo: aprenda com seu sofrimento e aprenda a aceitar a dor. É parte de nossa existência no reino sublunar e devemos superá-lo por meio da mente e da fortaleza.

Agradeça por qualquer lição, não importa o quão dolorosa seja, e mantenha-se perto dos Deuses. Não faça concessões em sua busca pelo Bem e pela Verdade, pois tudo o mais é perverso e depravado. Nossa própria renúncia ao corpo, desejos sensuais e excessos fortalecerão a alma além do que é imaginável.

Lembre-se, nenhuma Sabedoria vem de graça.

E, quando tudo mais falhar e você só encontrar forças para existir, lembre-se das palavras de Sêneca,

“Às vezes até viver é um ato de coragem”.

-Trismejustus Aberto / Como

2021-12-30 10:46:35 Sobre a importância do sofrimento e da dor. (Parte 1)

“Quem aprende deve sofrer. E mesmo em nosso sono, a dor que não pode esquecer cai gota a gota sobre o coração, e em nosso próprio desespero, contra nossa vontade, vem a sabedoria até nós, pela terrível graça de Deus. ”- Ésquilo

Costumo falar da importância por trás do sofrimento e da dor, e este curta permanecerá fiel a esses ideais. No entanto, preciso deixar claro que não estou incentivando as pessoas a se colocarem propositalmente em circunstâncias perigosas ou debilitantes.

Antes de lermos minhas poucas palavras sobre isso, devo agradecer às histórias que inspiraram gerações daqueles que buscam sabedoria e iluminação em todos os modos de vida.

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Odin / Wotan, o Pai de Todos os nórdicos e germânicos, empalou-se na Árvore do Mundo por nada menos que 9 dias e noites, olhando profundamente nas águas abaixo. Foi naquele dia depois que ele viu a infinita sabedoria das Runas.

Olhar para este mito pelo valor de face produz muito pouco, e é importante ler o Hamaval e o Edda para o resto do contexto, que * é * inestimável para entender esta história.

Odin literalmente diz a si mesmo “Dado a Odin, eu mesmo a mim mesmo”, o que pode ser deduzido como “Sacrifiquei-me a mim mesmo”.

Para mim, isso fala da importância da morte; não o tipo literal, mas sim uma grande mudança. Como um sábio amigo uma vez se retratou para mim, “o oposto da vida não é a morte, mas sim o medo”. Nesse contexto, Odin pendurou-se na árvore em suspensão e sofrimento, e alcançou grande sabedoria por meio desse reflexo. Assim, o sofrimento e a dor fazem seus caminhos nesta história como interpretações literais, e sem dúvida estão corretos nessa busca pela sabedoria.

Assim como o tarô do Enforcado representa a iluminação por meio da suspensão, esse mito também o faz. Circunstâncias difíceis, contra a nossa vontade ou desejos, muitas vezes trazem as condições necessárias para crescer a mudança dentro de nós e, ao fazê-lo, acarreta a morte do eu e renasce o novo. As experiências nos mudam. Como afirma Heráclito: “Ninguém jamais pisa no mesmo rio duas vezes, pois não é o mesmo rio e ele não é o mesmo homem”. Somos a personificação de nossas experiências, boas e más.

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Vamos também visitar a história de Siddhartha, que desejava encontrar uma maneira de acabar com o sofrimento.

Enquanto meditava sob a árvore por 49 dias, ele enfrentou inúmeros obstáculos. O Cthonic Mara enviou um número incontável de suas belas filhas para tentá-lo dessa meditação, e até mesmo enviou hordas de monstros que também não conseguiam penetrar em sua contemplação. O próprio Mara visitou Siddhartha em suas tentativas desesperadas de descarrilá-lo e perguntou: "Quem fala por você ????"

Siddhartha respondeu tocando o solo, no qual a própria Terra respondeu “Eu testemunho!”.

Foi no dia seguinte que a estrela da manhã surgiu e ele alcançou a iluminação tornando-se um Buda.

Essa história sempre me falou em um nível espiritual, porque é um testamento de sua própria determinação. Os demônios que tentaram dissuadi-lo mostraram a Siddhartha a realidade das coisas e, embora Mara tentasse o que podia, Siddhartha triunfou sobre isso.

Ele passou 49 dias, tudo em jejum, descobrindo a natureza do sofrimento e como se livrar dele. Incontáveis ​​desconfortos e transgressões diretas não o comoveram, e sua sagrada missão foi cumprida. Ele poderia facilmente ter interrompido esse esforço e retornado à sua vida de realeza, mas essa teria sido a saída mais fácil. O amado Buda escolheu o meio difícil de alcançá-lo e humilhou a todos nós.

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A história de Hércules também é outra que vem à mente.

Hércules, sendo o guerreiro profundo que era, foi levado a um frenesi em que matou sua própria família em sua própria raiva.

Em sua própria tristeza, ele falou com Apolo, que informou que ele deveria servir ao rei Eruystheus para expiar suas ações. Aberto / Como

2021-12-30 10:46:02 However, he did more than try. Hercules completed all of these, and effectively reached forgiveness. Thus, we see great disappointment and pain at the beginning of this tale, and more adversity to come; yet, he conquered not only these labors but also himself, and entered heaven as a result.

Hercules should be an example to all of us on the nature of not giving up despite the great sorrow upon our heart, and to use it as fuel for our holy ambitions.

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My Words on the matter:

As humans with physical bodies, we tend to avoid anything that will bring us sorrow, pain, and regret. However, these are often necessary evils we must endure in order to reach higher things. In other cases, the cause of suffering isn't by choice, but our reaction to it certainly is.

To the reader I say: learn from your suffering and learn to embrace pain. It is part of our existence in the sublunar realm and we must overcome it through mind and fortitude.

Be thankful for any lessons, no matter how painful, and keep close to the Gods. Make no compromises in your pursuit of the Good and Truth, for all else is wicked and depraved. Our own foregoing of the body, sensual desires, and excesses will empower the soul beyond what is imaginable.

Remember, no Wisdom comes for free.

And, when all else fails and you only find the strength to exist, remember the words of Seneca,

“Sometimes even to live is an act of courage”.

-Trismejustus Aberto / Como

2021-12-30 10:46:02 On the importance of suffering and pain. (Part 1)

“He who learns must suffer. And even in our sleep pain that cannot forget falls drop by drop upon the heart, and in our own despair, against our will, comes wisdom to us by the awful grace of God.”- Aeschylus

I often speak of the importance behind suffering and pain, and this short will remain true to those ideals. However, I need to be clear that I am not encouraging people to purposefully put themselves in dangerous or debilitating circumstances.

Before we visit my few words on this, I must pay dues to the stories that have inspired generations of those who seek wisdom and enlightenment in all manners of life.

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Odin/Wotan, the All-Father of the Norse and Germanics, impaled himself upon the World Tree for no less than 9 days and nights, staring deep into the waters below. It was on that day after he was shown the infinite wisdom of the Runes.

Looking at this myth at face value yields very little, and it’s important to read the Hamaval and Edda for the rest of the context which *is* invaluable to understanding this story.

Odin quite literally says to himself “Given to Odin, myself to myself”, which can be deduced to “I have sacrificed myself to myself”.

To me, this speaks of the importance of death; not the literal kind, but rather great change. As a wise friend once recanted to me, “the opposite of life is not death, but rather fear”. In this context, Odin hung from the tree in suspension and suffering, and attained great wisdom through this reflection. Thus, suffering and pain makes their ways in this story as literal interpretations, and is no doubt correct in this pursuit of wisdom.

Just like the Hanged Man tarot represents enlightenment through suspension, so does this myth. Difficult circumstances, against our will or wishes, often brings about the necessary conditions to grow change within ourselves, and in doing so, brings about the death of the self and rebirths the new. Experiences change us. As Heraclitus states, “No man ever steps in the same river twice, for it is not the same river and he is not the same man”. We are the embodiment of our experiences, good and bad.

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Let us also visit the story of Siddhartha, who wished to find a way to end suffering.

While meditating under the tree for 49 days, he was presented with countless obstacles. The Cthonic Mara sent countless numbers of his beautiful daughters to tempt him from this meditation, and even sent hoards of monsters who also couldn’t penetrate his contemplation. Mara himself visited Siddhartha in his desperate attempts to derail him, and asked “Who speaks for you????”

Siddhartha responded by touching the ground, in which the Earth itself replied “I bear witness!”.

It was on the next day that the morning star rose, and he reached enlightenment becoming a Buddha.

This story always spoke to me on a spiritual level, because it's a testament of his own determination. The demons attempting to dissuade him showed Siddhartha the reality of things, and though Mara tried as he could, Siddhartha triumphed over this.

49 days he spent, all while fasting, finding the nature of suffering and how to release yourself from it. Countless discomforts and direct transgressions did not move him, and his holy mission was achieved. He could have easily stopped this endeavor and returned to his life of royalty, but that would have been the easy way out. The beloved Buddha chose the difficult means of attainment, and has humbled us all.

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The story of Hercules is also another that comes to mind.

Hercules, being the profound warrior he was, was driven into a frenzy in which he slew his own family in his own rage.

In his own grief, he spoke to Apollo, who informed he must serve King Eruystheus to atone for his actions.

The King was given the idea to give him 12 impossible labors for him to complete, to which everyone believed he would die trying. Aberto / Como

2021-12-29 23:00:40 "I wish it need not have happened in my time," said Frodo.
"So do I," said Gandalf, "and so do all who live to see such times. But that is not for them to decide. All we have to decide is what to do with the time that is given us."

" Eu gostaria que não tivesse acontecido na minha época ", disse Frodo.
"Eu também", disse Gandalf, "e também todos os que viverem para ver esses tempos. Mas isso não cabe a eles decidir. Tudo o que temos que decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado."

Senhor dos anéis Aberto / Como

2021-12-29 22:51:31 Sempre que leio sobre a conquista romano sobre a judea, me vem à cabeça a exata noção de dever.

Eu imagino o quanto os romanos não odiavam cada minuto dessa guerra, estavam no canto mais distante do império, num lugar seco, escassez de suprimentos, e tendo que olhar para, talvez, o povo mais feio que os romanos já tenham encontrado.

Mas ainda assim, eles ficaram até realizar a tarefa.

Quantas vezes na vida não gastamos energia nos perguntando " por que isso aconteceu comigo?" ou "como eu queria ter nascido em uma família melhor " até questionando nossas características físicas.

Talvez a chave para todo o nosso drama interno, seja entender que vivemos em um mundo de luta, em que precisamos usar nossas energias para superar os obstáculos, e não para ficar questionando as atuais circunstâncias em nossas vidas. Aberto / Como