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Comentário: Trata-se de um adolescente com sinais e sintomas c | Sanar | Residência Médica

Comentário:
Trata-se de um adolescente com sinais e sintomas compatíveis com litíase renal. A prevalência de litíase urinária na infância envolve apenas 2% a 3% dos casos de litíase em geral, sendo responsável por cerca de 1 em cada 1000 a 7000 casos de internação. As composições dos cálculos na infância são variáveis, sendo as mais comuns: oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Na fisiopatogenia dos cálculos na infância, temos várias condições clínicas de significado etiológico, das quais podem ser citadas: Hipercalciúria idiopática, responsável pela ocorrência de cerca de 80% dos cálculos constituídos por cálcio. Habitualmente, não se detectam hipercalcemias e hipercalciúrias em urinas de 24 horas; Hipercalciúria absortiva é decorrente de uma hiperabsorção intestinal de cálcio. Sua causa não é adequadamente esclarecida em crianças e a urina matinal não guarda as alterações entre o cálcio e a creatinina > 0,21, quando sob dieta pobre em cálcio; Hipercalciúria reabsortiva, causa comum de litíase em crianças imobilizadas por tempo prolongado e reabsorção óssea significativa; e Infecção e/ou Obstrução do Trato Urinário, encontrados em até 65% dos pacientes com litíase; etc. Os sintomas mais comuns por ordem decrescente de frequência são: Dor abdominal difusa; Dor abdominal e hematúria; Hematúria; Dor tipo renoureteral; Sintomas de infecção urinária.

Proposição I: Falsa. Não se deve privar a criança de elementos importante para o seu desenvolvimento. O tratamento de manutenção deve ser feito com hidratação e dieta. As proteínas não devem ser ingeridas em demasia. Nos casos de hipercalciúria, opta-se pelo emprego da hidroclortiazida, que na dose de 0,5 a 1,0 mg/kg/dia mostra resultados satisfatórios em bom percentual da população infantil.
Proposição II: Verdadeiro.

Nível de dificuldade: Fácil