2023-04-09 13:49:39
Por Rodrigo Campello
Não existe essa coisa de "prova da existência de Deus". Ele, como criador, deve estar FORA da natureza existente, e, portanto, não pode ser um dos seus elementos a ser encontrado por meio dos métodos científicos humanos. O que há são evidências, tipos de marcas, que Ele deixou por toda parte, a fim de que os homens nelas detectem a Sua realidade.
Ninguém, por exemplo, conseguirá reproduzir a ressurreição corporal de Jesus num ambiente controlado e concluir o experimento com o rótulo: "comprovado cientificamente". Deus não atende a arrogantes, mas dá graça aos humildes.
Todavia, existem argumentos que se pode buscar no âmbito da história, por exemplo, que são bem intrigantes. Vejamos um:
Há um consenso entre pesquisadores do Novo Testamento, liberais ou conservadores, críticos ou ortodoxos, de que a primeira epístola de Paulo aos coríntios constitui-se em escrito autêntico e foi escrita por volta do ano 55 d.C. Note bem, apenas uns 25 anos depois da morte de Jesus.
Nesse tempo, obviamente, estavam vivos muitos daqueles que tinham sido testemunhas oculares dos acontecimentos envolvendo a vida e a morte de Jesus, e que poderiam ser consultados, a fim de verificar se o que estava sendo dito em relação a Ele correspondia à realidade.
Pois bem, no capítulo 15 dessa carta, o apóstolo afirma o seguinte:
"Porquanto, o que primeiramente vos transmiti foi o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,
foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, conforme as Escrituras,
e apareceu a Pedro e depois aos Doze". (Versos 3-5).
Depois de falar da aparição do Jesus ressuscitado "aos doze", Paulo vai além e declara:
"Depois disso, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido". (Verso 6)
Agora, note bem, a menos que Paulo fosse um escritor de cartas suicida, jamais afirmaria numa delas que mais de quinhentas pessoas haviam visto Jesus ressuscitado, sabendo que a maioria destas poderiam ser demandadas a qualquer tempo, a fim de confirmar ou negar a informação que estava sendo repassada.
Note, também, que ser cristão no século I poderia significar assinar uma sentença de prisão ou morte iminentes e que as pessoas não estariam dispostas a colocar suas vidas em risco por causa de qualquer história mal fundamentada.
O fato é que, por volta do ano 55 d.C, o império romano já estava inundado com pessoas dispostas a serem presas, torturadas e mortas por causa de uma esperança: aquele Jesus que foi morto, apareceu novamente vivo e foi visto por diversas testemunhas; um dia voltará e levará os mortos e os vivos que confiaram no Seu nome para estarem eternamente junto dEle.
Que essa palavra console o seu coração!
t.me/rodrigocampello
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