2022-09-04 21:59:26
Uma das maiores fraudes intelectuais modernas - institucionalizada no ensino, na mídia e na cultura - é a idéia de que os direitos humanos surgiram com a revolução francesa.
É uma mentira.
A noção de direitos humanos já estava na tradição judaico-cristã e foi reafirmada na Magna Carta (escrita na Inglaterra no ano 1215) e na Declaração de Direitos (Bill of Rights) escrita depois da Revolução Gloriosa inglesa de 1688.
A ideia dos direitos naturais do homem, principalmente a liberdade, está no coração da Declaração de Independência Americana, escrita em 1776.
A revolução francesa - que só aconteceu em 1789 - foi apenas "uma sequência de expurgos, assassinatos em massa e guerra, tudo feito em nome de ideias abstratas formuladas por intelectuais vaidosos", como disse a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.
São esses intelectuais vaidosos - os herdeiros da revolução francesa - que, ainda hoje, querem nos impor suas ideias revolucionárias através dos mesmos expurgos, assassinatos e guerra.
Depois da revolução de 1789, a França embarcou em uma sequência de outras revoluções (1830, 1848), comunas (1871) e guerras que a transformaram em uma potência de segunda categoria, ocupada pela Alemanha nazista na 2a Guerra Mundial.
A revolução francesa foi a semente das revoluções genocidas que iriam acontecer na Rússia e na China, e depois em outros países como Cuba e Camboja, onde o ditador Pol Pot, em busca da "igualdade" francesa, matou 25% da população do país.
Já os Estados Unidos viriam a se tornar a nação mais rica e poderosa do planeta. O ponto de partida foi a Declaração de Independência Americana, chamada por Russel Kirk de "o documento conservador mais bem sucedido da história".
A Declaração americana diz, no seu início:
“Consideramos como verdades evidentes que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis e que entre estes direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.
Essas são as escolhas diante de nós.
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