2021-10-05 15:35:05
Brasil
Por aqui, conforme esperado, a história das
offshores de Guedes e Campos Neto deu azia. E podem escrever: isso vai dar bastante pano para manga.
PGR informou que abriu investigação que poderá (ou não) resultar em inquérito. Entendimento predominante é que existe conflito de interesse. Oposição vai pintar e bordar com isso, pura e simplesmente porque é seu papel no jogo democrático.
Paralelamente, avançam discussões sobre a possibilidade de capitalização de um "fundo de estabilização para os combustíveis". Particularmente gosto de ver a discussão avançando para o lado do erário ao invés de jogarem a conta no minoritário da Petrobras.
Avançam, também, tratativas em torno dos Precatórios.
Campos Neto fez declarações ontem que dão a entender certa relutância em relação à extensão dos auxílios emergenciais postos em marcha por ocasião da pandemia. A mensagem telegrafada, aqui, é de que afetam tanto o fiscal quanto a política monetária. Fato é que eles continuarão por lá - e, consequentemente, restará ao presidente do BC compensar isso via seu mandato. Reafirmou, também, que está comprometido com a meta de inflação de 2022.
Voltando à questão dos combustíveis, tratativas no Congresso miram o ICMS. A tentativa dos parlamentares é de estabelecimento de valor fixo para os tributos, ao invés de percentual do preço final presumido de venda. Questão é espinhosa porque o ICMS é um tributo estadual.
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