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Comentário: Estamos diante de um caso comum de testículo não d | Sanar | Revalida 2022

Comentário:
Estamos diante de um caso comum de testículo não descido unilateral, numa criança que tem o testículo esquerdo normal tanto em tamanho quanto em relação à posição. Ter um testículo normal sugere que a criança tem estímulo hormonal adequado para isto. Quanto ao outro, pode estar em posição ectópica (inguinal, perineal ou abdominal) ou não existir. Vejamos as alternativas:

A – em caso de testículos não palpáveis, indicamos a pesquisa deles por meio de laparoscopia, considerando que o testículo pode não ter descido e estar em algum ponto do trajeto que percorre na vida intrauterina até chegar à bolsa escrotal. Quando encontramos o testículo em posição intra-abdominal, realizamos manobras para posicioná-lo no local adequado. Se forem encontrados vasos gonadais terminando em “fundo cego”, definimos que há agenesia do testículo e não há conduta específica caso se trate de alteração unilateral. Essa abordagem cirúrgica se faz, em média, entre 6 e 18 meses de vida, pois é o limite médio de idade até a qual a descida testicular pode ocorrer espontaneamente. Quando o testículo é palpável na região inguinal, indicamos a orquidopexia por inguinotomia.

B – a conduta expectante não é recomendada até 3 anos de idade; espera-se que o testículo possa descer espontaneamente até 18 meses de vida, em média.

C – a sensibilidade da ressonância magnética para identificar os testículos não descidos é baixa, além de ser método que, nesta idade, depende de anestesia geral para sua realização; portanto, não recomendamos a realização deste exame com esta finalidade.

D – como o testículo esquerdo é normal, não há indicação de hormonioterapia neste caso.

Nível de dificuldade: FÁCIL