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Meu nome é Maria Luiza, tenho 29 anos e sou Agente de Polícia | Projeto em Delta - Preparação para Delegado

Meu nome é Maria Luiza, tenho 29 anos e sou Agente de Polícia Civil em Santa Catarina, e recentemente fui aprovada no concurso de Delegado do Espírito Santo.
Iniciei meus estudos para concurso, oficialmente, em 2017, quando prestei a prova para o cargo em que atuo hoje.
Eu sempre quis ser policial, não me lembro exatamente desde quando essa ideia surgiu na minha cabeça, mas sempre soube que era o meu propósito. Escolhi a faculdade de direito já pensando em prestar concurso para delegada de polícia, porém nunca havia colocado em prática esse sonho. Fiquei um bom tempo sem estudar, voltando somente em 2020, após concluir a Acadepol e assumir oficialmente na lotação a qual fui destinada.
Comecei a estudar sem nenhum cronograma ou direcionamento. Montava um ciclo de matérias, porém não planejava revisões, o que considero um erro que cometi no caminho. Fazia muitas questões e simulados, em média, a cada quinze dias. Sempre cumulei o estudo com o trabalho, então meu tempo pra estudar era escasso.
Minha primeira prova para delegado foi em junho de 2021, quando me inscrevi na PCPA. Foi nessa época que conheci o Projeto em Delta. Desde então, todas as provas que fiz, sempre utilizei os simulados deles: PCPA, PCPR, PCMG, PCSP e PCES.
Nos primeiros simulados eu questionava se eu era alfabetizada mesmo (hahaha)! Mas vi que era o que o Projeto sempre fala sobre: treino difícil, jogo fácil. Em todos os simulados que fiz do Projeto, a minha nota foi menor do que o que eu tirei nas provas.
Eu fazia os simulados num sábado, normalmente, e domingo corrigia lendo o comentado. Definitivamente, foi uma das melhores estratégias da minha preparação, pois somente o simulado te dá uma perspectiva geral do que você deve corrigir.
Em 2021, reprovei em três provas na primeira fase: PCPA, PCPR e PCMG. A reprovação na PCMG foi a que mais me doeu, e ali minha atitude mudou.
Eu me mudei pra outra cidade e comecei a trabalhar numa Divisão de Investigação Criminal, atuando na investigação de crimes de lavagem de dinheiro. Meu tempo se tornou mais escasso ainda, devido à necessidade de maior dedicação ao trabalho. Como trabalho em horário de expediente, sobrava apenas o final de semana pra estudar, e durante a semana, cada meia hora era preciosa.
Em 2022, eu decidi só estudar, trabalhar e treinar. Foram poucas vezes que sai de casa pra fazer outra coisa que não isso. Acabei, naturalmente, me afastando de amigos porque eu quase não saia de casa, e também via meus pais bem pouco, o que foi a parte mais difícil. Mas eu estudava pra mim e pra eles, o que também me motivava a continuar. Por isso é importante ter uma visão do final do caminho, o porquê você quer tanto ser aprovado. Eu ressalto essa parte porque sei que, pra muitos, a questão da sensação de solidão pesa, mas é temporário.
Outra coisa que não me fez desistir foi o amor pela polícia. Eu não me vejo fazendo outra coisa na vida. Ser policial sempre foi meu sonho e ser delegada de polícia, o meu objetivo final. Esse amor foi o que me manteve focada a atingir essa meta. Nunca passou pela minha cabeça desistir, por mais que a aprovação demorasse a chegar. E demorou em torno de 3 anos, mas veio.
Resolvi fazer a prova da PCES, inclusive depois de realizar o primeiro simulado do Projeto para essa prova. Fui sem muita pretensão, achei que não passaria por serem poucas vagas, e vinha de uma sequência de reprovações. Mas eu estava bem enganada. Fui muito bem na prova objetiva e fiquei em primeiro lugar.
Não falo isso achando que foi algo excepcional que fiz, porém acho que foi um somatório de escolhas bem feitas e de abdicações, somada a disciplina e constância: eu estudava todo dia, nem que fosse meia hora, uma hora por dia. Todos os dias. Se não podia sentar e estudar, eu colocava uma aula no fone de ouvido onde quer que eu estivesse. Constância sempre foi o diferencial na minha preparação. Concurso é uma maratona, não uma corrida de 100 metros.