2022-05-17 01:54:36
Pensem na alegria em que fiquei?
Lembrei-me de quando fui aprovada no Mestrado da UEM.
Eu estava totalmente INCRÉDULA. Não me sentia capaz. TODOS eram melhores que eu, mais lúcidos e entendidos de todos os assuntos, e eu… uma pequena aspirante à pós-graduação stricto sensu de uma das melhores instituições do país na área que eu buscava.
É curioso como nos subestimamos o tempo inteiro. Sempre olhamos a grama viçosa do vizinho com nossas lentes de alma cheias de miopia crônica.
Eu saí de um plantão de 48 horas em Capitão Leônidas Marques, interiorzão do Paraná, e viajei quase 6 horas até Maringá. Sem dormir direito, aproveitei o percurso para cochilar e tentar escrever um pouco melhor naquela que seria a primeira fase (prova escrita).
Feita a prova, 5 horas depois, voltei pra Cascavel em frangalhos… Certa da derrota!
Por que raios gostamos de cultivar derrotas de estimação?
1 mês depois, por acaso, abri o site para checar o resultado.
“Suellen Chaves Borges, PRIMEIRO lugar.”
Ao término do processo, compreendido por várias fases, fiquei em 2o lugar geral entre candidatos ao mestrado e ao doutorado e em 1o do mestrado. A diferença de pontuação minha com relação ao primeiro lugar (um candidato ao Doc) foi inferior a 1 ponto, pelo que me recordo.
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Ver um texto meu publicado com um dos grandes nomes da docência contemporânea me enche de alegria. E me ensina, novamente, a não cultivar derrotas antecipadas como bichos de estimação.
(Até esqueci a tendinite KKK)
Quando o livro for publicado, conto para vocês.
SEGUIMOS!
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