2024-04-25 05:09:57
Guilherme Kilter | "Vai muito além do Alexandre de Moraes, existe uma espécie de “gabinete da censura no Brasil”.
Inclusive, englobando o Instituto Vero do Felipe Neto.
Esse “gabinete da censura” é composto por:
I - Grupos de trabalho/estudo do STF e TSE (CIEDDE, PPED, PROFI…);
II - Institutos e Laboratórios de pesquisa acadêmicos sobre moderação da internet (Instituto Vero, NetLab, InternetLab, Data Privacy Brasil…);
III - Agências de checagem (Lupa, Aos Fatos, Estadão Verifica…)
IV - ONGs internacionais que financiam tudo (Open Society, Ford Foundation…).
Funciona basicamente assim:
1. ONGs internacionais financiam laboratórios de pesquisa;
2. Os laboratórios de pesquisa produzem relatórios acadêmicos sobre a necessidade de regulação das redes;
3. Os grupos de estudo/trabalho do STF e TSE usam esses relatórios como base de suas ações, dando legitimidade institucional;
4. As Agências de Verificação são apontadas como parte da solução, onde as big techs seriam “obrigadas” a contrata-las;
5. Essas agências pertencem à grandes órgãos de mídia tradicionais, ou seja, sai dinheiro das big techs e vai para a mídia tradicional com a força do judiciário.
E não se engane, eles são exatamente organizados, na maioria das vezes se conhecem e são amigos.
Uma das maiores coalizões dessas organizações é a Coalizão de Direitos nas Redes (CDR), que inclusive fizeram “campanha” pela PL das Fake News.
O discurso sempre é de que as redes sociais e a internet carece de uma “moderação e regulação” para um “funcionamento seguro e democrático”.
No fim, sempre acaba em mais poder para o Estado e censura.
É um vespeiro a ser mexido, tem muita coisa a ser descoberta.
Se essa galera classificar esse post como “fake news”, fiquem de olho.
Curiosamente, eles estão sempre de olho."
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