2021-09-05 01:19:48
Existem irmãos que me acusam de ser a favor de adoção por casais homoafetivos. Esses irmãos são mentirosos! Sempre ensino de forma ampla o que penso! Me dedico ao ensino sobre santidade social na prática cristã cotidiana além da liturgia. Enquanto não dialogarmos, quebrarmos mitos e agirmos na elevação de uma cultura de adoção entre cristãos evangélicos, estaremos gritando como crianças birrentas: “gays não podem adotar, a criança será ideologizada”. Irmãos, o debate inicial não é religioso ou ideológico! A criança está no abrigo, alguém vai adotar!
Acabei de ler uma matéria onde uma menina foi rejeitada inúmeras vezes por ter LEUCEMIA (“câncer no sangue”). Finalmente foi adotada! Por um casal gay! Depois de 10 anos de intenso tratamento, a menina está curada graças aos dois gays.
Como posso prostestar?
Tenho que me envergonhar e me antecipar na próxima vez!
“PREFIRO A CRIANÇA MORTA DO QUE ADOTADA POR UM GAY”
Eu ouvi na mesa de comunhão um pastor que admiro falar: “Como presbitério cremos que é melhor a criança morta do que adotada por um casal gay”.
Essa é a crença estrutural que faz parte do inconsciente evangélico brasileiro. Por isso, a maioria de nós desde 2018 tem substituído acriticamente o evangelho pela “moralidade conservadora”. Ser contra as ideologias não nos tornam amigos de Deus!
No sermão escatológico de Mateus 25, Jesus separou ovelhas de bodes por meio do amparo social aos vulneráveis. Não, direitos humanos e luta por justiça não são monopólio da esquerda. Levanta Igreja!
#HeresiaEstrututal
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