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Morning Call: mercados da Ásia encerram em queda enquanto futu | Portal das Opções

Morning Call: mercados da Ásia encerram em queda enquanto futuros em NY operam estáveis

As ações asiáticas encerraram a semana no terreno negativo, enquanto os futuros em Nova York lutam para se manterem próximos da estabilidade, com os investidores pesando a ameaça econômica trazida à tona novamente com algumas restrições de mobilidade impostas pela nova cepa Ômicron.

O mercado chinês está no foco dos investidores depois que o China Evergrande Group e o Kaisa Group Holdings deixaram de pagar parte de sua astronômica dívida. As ações da Evergrande caíram cerca de 2%. As ações da Kaisa, que também são negociadas em Hong Kong, permaneceram suspensas.

O banco central da China tomou outras medidas para limitar a força do yuan - estabelecendo a taxa de referência mais fraca em relação às estimativas compiladas pela Bloomberg desde 2018 - um dia depois que os legisladores aumentaram a taxa de exigência de reserva de moeda estrangeira para os bancos pela segunda vez este ano. O yuan ignorou os movimentos para avançar ainda mais.

Os investidores estão avaliando o custo de conter a cepa Ômicron em meio à crescente preocupação de que isso prejudique a recuperação econômica. Um estudo descobriu que a variante é 4,2 vezes mais transmissível do que a variante delta em seus estágios iniciais.

Enquanto isso, a recuperação das ações globais enfrenta novos solavancos diante dos números da inflação ao consumidor dos EUA divulgados nesta sexta-feira, além da reunião do Federal Reserve na próxima semana, que pode dar pistas sobre o ritmo de redução e aumento das taxas de juros.

Por aqui, depois de mais de 100 anos, o Brasil voltará a ter ferrovias privadas. O governo federal assinou nesta quinta-feira, 9, os primeiros contratos que autorizam empresas a erguer projetos do zero num novo modelo privado, com previsão de investimentos de mais de R$ 50 bilhões. São nove trechos ferroviários, cruzando dez Estados em 3,5 mil quilômetros de trilhos.

O movimento é considerado histórico porque resgata um formato responsável pelo primeiro boom ferroviário do País. Entre o século 19 e início do 20, as ferrovias foram erguidas no Brasil pelo interesse do setor privado. Os registros apontam que o último traçado construído nesse modelo foi da Estrada de Ferro Mamoré, conhecida como a "Ferrovia do Diabo", autorizada em 1905, com obras iniciadas dois anos depois, no ciclo da borracha. De lá até 1932, novos ramais foram implantados, mas todos de empresas que já atuavam no segmento.

Hoje, a malha ferroviária brasileira soma 29,3 mil quilômetros de estradas de ferro. Com a novidade das ferrovias privadas e outros projetos de concessão em andamento, o Ministério de Infraestrutura acredita que o modal ferroviário terá um novo boom. Atualmente, as ferrovias transportam cerca de 20% das cargas no País, e a expectativa é de que essa participação possa ultrapassar os 40%.

Nesta quinta, o governo liberou as autorizações de novas ferrovias solicitadas por seis empresas: Bracell, produtora de celulose; Ferroeste, empresa ferroviária estatal do Paraná; Grão Pará Multimodal, que tem autorização para operar um terminal portuário em Alcântara (MA); Petrocity, empresa do setor portuário; Macro Desenvolvimento LTDA; e Planalto Piauí Participações.