2022-07-28 23:04:28
Marxismo e psicose
Ver uma manifestação da esquerda contra um governo de esquerda, na Argentina, faz pensar. Enlouqueceram? Nada disso. Entenda o que se passa em uma mente marxista.
Segundo a psicologia, psicose “é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam” (link).
A definição psicológica cabe perfeitamente à alucinação marxista. A pessoa que deixa a alma ser infectada pelo marxismo, passa a ver a realidade como sua inimiga, como algo que lhe desagrada e, como uma criança mimada, passa a ignorá-la ou atacá-la.
Mas não funciona apenas ao nível pessoal. Conseguem usar essa desconexão da realidade para tomar o poder.
Marx, em “
A ideologia alemã” (1845), disse: “Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras;
o que importa é transformá-lo.” (Grifei)
Ou seja, Marx ― doutor em filosofia ― afirmou que filosofar era perda de tempo e que o fundamental era transformar o mundo, transformar a realidade. Estava aberta a porta para um comportamento psicótico natural, que não é fruto de crises pessoais e emocionais, mas da crença num líder que quer modificar o mundo ou, mais apropriadamente, a Criação.
Alguns anos depois, num artigo para o
New York Tribune (1857) intitulado “
Estado financeiro da França”, Marx propôs a mentira e a enganação como armas para a tomada do poder, uma adaptação da Arte da Guerra ao mundo político. Observe (tradução automática) (link):
“
O nome sob o qual uma revolução é iniciada nunca é aquele carregado na bandeira no dia do Triunfo.
Para manter qualquer chance de sucesso, os movimentos revolucionários, na sociedade moderna,
devem emprestar suas cores, no início, daqueles elementos do povo que, embora opostos ao governo existente,
estão em total harmonia com a sociedade existente. Em uma palavra,
as revoluções devem receber seus ingressos de admissão ao palco oficial das próprias classes dominantes.” (Grifei)
Foi assim que todo revolucionário se sentiu autorizado por Marx a mentir e enganar o povo, desde que tome o poder. Usar de falsas aparências, convencer e usar os recursos dos seus inimigos para derrubá-los.
Deste modo, toda realidade é retirada de cena e tudo o que lhe contradiz pode ser ignorado, atacado ou escondido ― vide as desculpas que petistas dão para o programa de governo para a presidência (que já nos causa horror), por não ser “totalmente” socialista: é apenas para parecer suave, para não afugentar o apoio de poderosos. Entendeu?
Um exemplo perfeito e acabado disso é o artigo da coordenadora das propostas econômicas da pré-candidata Simone Tebet, para o Estadão (link), em que diz que “
a passividade da oposição deu a Bolsonaro a sensação de que ele pode tudo” (grifei) ― é o exato inverso da realidade!
Jamais um governante foi atacado e xingado com tanta intensidade e virulência quanto Bolsonaro!
Qualquer parlamentar de partido nanico pode judicializar as ações do Governo e as falas do Presidente, sem a menor cerimônia!
Impeachments e queixas-crime, feitos a toque de caixa, são apresentados semanalmente desde a posse ― com as desculpas mais estapafúrdias, como o “churrasco fake” (link), mas para a apoiadora de Tebet, a realidade pouco importa.
O marxista ― seja um idealista boboca ou um aproveitador que quer se dar bem ― acredita que
os fins justificam os meios: a mentira e a enganação são apenas instrumentos úteis. No fundo, consideram
idiota quem lhes dá credibilidade, como na famosa história do sapo e o escorpião (link).
Assim, a crise que está afogando a Argentina é perfeita para ilustrar a mente marxista.
Primeiro, a esquerda argentina cobra o presidente Alberto Fernández pela adoção de um “salário básico universal” ― sabe-se lá o que isso significa, no linguajar marxista (link).
O presidente, desesperado, responde: “É impossível!” ― ou seja, mesmo no poder, não consegue realizar as utopias e delírios esquerdistas. E nunca conseguirão.
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