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Por que os mártires saíram de moda? […] o caso de Santo André | Padre Paulo Ricardo

Por que os mártires saíram de moda?

[…] o caso de Santo André Wouters, um padre diocesano em Gorcum, na Holanda. Ele era conhecido por sua embriaguez pública, pelos múltiplos casos amorosos que mantinha e por ser pai de inúmeros filhos, apesar de seu voto de celibato. Corsários calvinistas tomaram a cidade e começaram a matar padres e religiosos. De acordo com alguns relatos, ele escolheu juntar-se a eles no cativeiro, onde foi ridicularizado por sua vida de devassidão, infidelidade e escândalo nas mãos dos carrascos calvinistas. Em 9 de julho de 1572, Pe. André Wouters foi executado, ao lado de outros 18 padres e religiosos, por ser católico. Quando o laço foi colocado em volta de seu pescoço, ele foi questionado por seus algozes se renunciaria à sua fé na Eucaristia e no papado a fim de salvar a própria vida. As últimas palavras do Pe. Wouters a seus carrascos foram: “Fornicador eu fui, herege nunca”. Ele seria canonizado pelo Beato Papa Pio IX, juntamente com os outros mártires de Gorcum, em 1865. Sua fé e seu amor a Cristo, exemplificados em seu ato de martírio, expiaram os pecados de sua vida terrena para trazê-lo, pela graça de Deus, à glória celeste.

“Fornicador eu fui, herege nunca”: ao reconhecer humildemente a própria culpa e indignidade, numa espécie de ato final de contrição, este sacerdote demonstrava que ninguém foi feito para o pecado, nem mesmo os pecadores. Não é porque um homem cai que deve permanecer deitado, não é porque está sujo que deve ficar imundo para sempre. Em suas palavras se vê também um senso correto da gravidade dos pecados: a fé é maior do que a temperança; Deus é maior do que o corpo; por isso, a heresia é pior do que a fornicação. [...]

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