2022-03-21 02:15:53
Texto retirado do livro Whole Body DentistryHomens, Mercúrio e Reprodução
O mercúrio tem afinidade com o esperma. Mercúrio e outros metais pesados foram encontrados na ejaculação masculina e no fluido seminal, com maior quantidade no esperma. Além do fato de que o mercúrio perturba todos os sistemas vivos através de muitos caminhos diferentes, existem duas maneiras pelas quais o mercúrio nos fluidos reprodutivos masculinos pode criar um problema com relação à fertilidade. A primeira é que as mulheres, que são hipersensíveis ou alérgicas ao mercúrio, produzirão anticorpos que atacarão e matarão os espermatozóides carregados de mercúrio. A segunda questão é que o mercúrio inibe o zinco e o manganês, e os espermatozoides com baixo teor de zinco e manganês têm baixa motilidade. O zinco e o manganês são necessários para os sistemas enzimáticos que controlam a motilidade dos espermatozoides. Outro mineral envolvido na motilidade dos espermatozóides, bem como no desenvolvimento normal dos espermatozóides, é o selênio. O selênio tem uma afinidade muito alta pelo mercúrio e é um dos protetores naturais do corpo contra o mercúrio. Se o selênio estiver ligado ao processamento de mercúrio, ele não estará disponível para outras funções importantes, como a produção de esperma saudável. O mercúrio também inibe a síntese de DNA nas células formadoras de esperma. O DNA é o material hereditário que carrega toda a nossa informação genética. Outro efeito colateral do mercúrio em humanos é a perda da libido. Todos nós podemos apreciar como isso pode afetar a fertilidade! Adivinha o que era usado em géis anticoncepcionais (no passado) porque mata o esperma? Certo... mercúrio. As mulheres também são muito vulneráveis a ter seus sistemas reprodutivos afetados negativamente pelo mercúrio. Lembre-se, o mercúrio das obturações sai na forma de vapor. Não tem carga elétrica — é mercúrio elementar. Entra no sangue e, em um minuto, circula por todo o corpo. Não tendo carga, ele passa facilmente por vários tecidos e órgãos e então fica carregado. Em seguida, ele se liga a proteínas e, assim, torna-se mercúrio orgânico. O mercúrio pode destruir a função biológica de qualquer proteína à qual se ligue. De acordo com o Centro de Controle de Doenças e a Agência de Proteção Ambiental, uma em cada 12 mulheres em idade fértil tem níveis inseguros de mercúrio no sangue.2 Essa descoberta é assustadora porque os níveis de mercúrio no sangue não são um bom indicador da carga total de mercúrio do corpo ; é o nível tecidual de mercúrio que é mais crítico. O mercúrio sai do sangue e entra em seus tecidos e órgãos, onde seus níveis se acumulam ao longo do tempo. Lembre-se de que o corpo de uma mulher é muito complexo, talvez mais do que o de um homem, por causa de todas as subidas e descidas de vários hormônios. O mercúrio se acumula no hipotálamo e na hipófise. Ambas as glândulas produtoras de hormônios são responsáveis pelo bom funcionamento dos hormônios femininos. A fertilidade é baseada na integração funcional do hipotálamo, hipófise, ovários e útero. O hipotálamo produz o hormônio liberador de gonatatrofina que diz à hipófise para liberar o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). Estudos em mulheres que trabalham com mercúrio mostram distúrbios do ciclo menstrual, hipomenorreia ou hipermenorreia. Ao anotar histórias de clientes e ouvir minhas pacientes do sexo feminino, sei que muitas mulheres têm todos os tipos de problemas com seus períodos. Na maioria dos casos, as mulheres relatam uma tremenda melhora com esses problemas quando as obturações de mercúrio são removidas e o mercúrio e outros metais são quelados para fora de seus corpos.
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