RESPONSABILIDADE Irresponsável mas “justo”, eu faço das minha | Reflexões por MENCHINI
RESPONSABILIDADE
Irresponsável mas “justo”, eu faço das minhas relações o meu próprio tribunal.
Por causa da falsa sensação de separação entre o eu e o resto, não nos responsabilizamos pelas ações das outras pessoas.
No entanto entendemos como cúmplice, por tanto errado, aquele que vê outra pessoa fazendo algo ilegal e não faz nada.
Ainda sim, quando brigo feio com alguém na rua a ponto de pensar que ele pode me desejar o mal, eu não peço desculpas se julgar que estou certo.
Quando minha esposa grita furiosa jogando um pote na parede durante uma discussão, julgo que ela passou dos limites e termino a conversa na mesma hora. Viro as costas e vou embora.
Se eu sei que desejar o mal para o outro e enfurecer-se não traz bons frutos, por que permito que o outro faça? Por que não peço desculpas?
Sou o “cúmplice” quando, sabendo de uma atitude minha que impediria o outro de errar, não faço nada.
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.”
- Mateus 5:23,24
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