2021-10-12 17:56:27
Bom dia para quem é de bom dia, boa tarde para quem é de boa tarde e boa noite pra quem é de boa noite.
Uma pequena reflexão sobre o dia das crianças:
Este é o nosso segundo Dia das Crianças em pandemia. Melhor dizendo, o delas.
Como pai, e um pai presente, penso ser relevante termos uma visão sensível sobre esse recorte: cuidar das nossas crianças em um mundo semi-confinado, violento, desigual, dividido, com pouca empatia e muita agitação política.
Em tempos tão duros e egoístas, em que os adultos pensam apenas em si, manter os olhos e os melhores sentimentos nas nossas crianças é a única garantia de vê-las crescer saudáveis e resilientes.
E crianças verdadeiramente amadas e cuidadas se tornam adultos fortes e atenciosos com o próximo.
Repetir hoje e sempre que elas são criativas, gentis, inteligentes, engraçadas e generosas é sobre ser - e não ter (um cabelo bonito, um corpinho atlético, “um nariz perfeito como o da mamãe e um músculo como do papai”).
Não viemos ao mundo para preencher as expectativas que os outros projetam em nós.
Por isso, incentive os seus a ser a mudança que eles desejam ser no mundo, a fazer mais perguntas e ter menos respostas, e seguir os sonhos deles - e não os seus.
Faça da sua relação um espaço de maturidade e coragem, estimulando o amor, o autocuidado, a autoconfiança, a ética e a comunicação assertiva.
Quando uma criança se sente capaz de expressar e compartilhar as ideias, opiniões e, principalmente, os sentimentos dela, você terá feito o seu papel.
Escute com empatia e ame incondicionalmente.
Nessa pandemia, diga aos seus como eles são inteligentes necessários para tantos.
Seja continente.
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