2021-10-19 18:41:35
Antes que mais alguém questione a respeito do sinal de silêncio colocado na capa (dizendo que é um gesto maçônico), o qual eu repito no próprio vídeo acima, gostaria de destacar que foi proposital pelo seguinte:
No vídeo eu trato a respeito da taça do esquecimento, assim chamada em livros apócrifos, ou cálice do atordoamento, na bíblia, e o motivo de virmos a este plano limpos, sem qualquer resquício de lembranças de acontecimentos da preexistência em que estávamos com nossos irmãos, em harmonia antes da rebelião.
Esse apagamento é dado por um simples motivo:
“vivemos por fé e não pelo que nos é possível ver.” (2 Coríntios 5:7) “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11:1)
Se lembrássemos, não seria necessário ter fé e o plano de redenção não seria completo, pois seria como vir à prova com o gabarito em mãos.
“Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” (1 Coríntios 13:12)
Conforme coloquei no vídeo de forma simples para não se tornar enfadonho,
AMNIÓTICO (
αμνιακός) e
AMNESIA (
αμνησία) possuem a mesma raiz. Ao procurar a etimologia da palavra amniótico você encontrará significados e partições diferentes comparado a amnésia, mas acima observa-se que é inegável a mesma raiz, nos remetendo à palavra MNÉME = MEMÓRIA (μνήμη) desconsiderando o prefixo A.
Associado a isso, temos o fato de que o bebê quando está entrando nas últimas semanas antes de nascer, engole quantidades enormes de fluido amniótico (cálice do atordoamento). Isso pode ser equiparado a um adulto tomando cerca de 20 litros de isotônico todos os dias.
Uma questão científica que é interessante de mencionar é o estudo elaborado por uma psicóloga chamada Helen Wambach onde foram analisados 750 casos de indivíduos que se lembravam de uma vida antes do nascimento quando submetidos a hipnose terapêutica (através de acesso ao inconsciente/subconsciente).
Desse grupo, oitenta e um por cento afirmou se lembrar de
optar por nascer, e muitos deles diziam ter “orientadores” disponíveis para ajudá-los a tomar essa decisão.
É um elemento muito curioso o trazido por esse estudo psicológico, tendo em vista que dentro do entendimento da preexistência da nossa alma, quando consideramos os três terços do todo (onde uma parte ficou com Deus, outra parte caiu e outra parte foi morna e precisou passar pelo plano de redenção) os mornos tiveram que optar pela oportunidade de redenção trazida pelo sacrifício do Cordeiro antes da fundação do mundo (atemporal – Apocalipse 13:8), pois nosso Pai Celestial não nos obriga a nada.
A grande questão é que a outra opção era cair/ser condenado junto com o terço caído... Então, de boa ou de má vontade, vir aqui e ter a chance de retornar para casa é melhor do que já ser condenado como o são todos os que caíram com Satanás.
Cientificamente falando também há uma explicação para o esquecimento de todas essas coisas. Existe uma série de alterações químicas que ocorrem pouco antes de nascermos: nas horas anteriores ao parto, a mãe segrega um hormônio pituitário chamado oxitocina que estimula contrações no útero e dá início ao processo do parto.
Estudos controlados de administração de oxitocina a sujeitos humanos saudáveis documentaram
PROPRIEDADES AMNÉSICAS. O hormônio faz com que as pessoas se esqueçam das coisas;
Curiosamente a mesma pesquisa indica que a exposição precoce a altos níveis de oxitocina pode estar relacionada a níveis mais elevados de capacidade interpessoal na vida posterior, sugerindo uma maior capacidade de se adaptar ao mundo social (se você não lembra da sua casa anterior, tem mais é que se adaptar ao que se apresenta perante a ti, não? Mas se lembrasse... Não seria depressão na certa?).
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