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*Família - Lugar de Refugio ou Campo de Batalha?* Áudio 46 | Jornadas e Séries Espirituais🗂



*Família - Lugar de Refugio ou Campo de Batalha?*

Áudio 46

Famílias Enlutadas

A morte de um filho em uma família faz, muitas vezes, aflorar o adoecimento das relações familiares. No cenário da dor, cada um, a seu modo, manifesta as angustias guardadas.

Em muitas famílias, quando um filho morre, aquela pessoa passar a ser a mais valiosa. Os pais se entregam a dor e esquecem-se dos filhos que ficaram.

Os filhos tentam ocupar o lugar do que se foi e quando não conseguem, denunciam sintomas que gostariam de ter morrido no lugar do outro.

Alguns pais se entregam a depressão, deixando os filhos frustrados. É frequente constatar que quando a mãe perde algum que lhe era querido, um filho começa a reclamar uma dor. Ha uma linguagem nessa dor, que sugere um concorrência com o luto.

A morte de algum na família traz sempre implicações na vida dos seus membros diante das atitudes e comportamentos que tomam frente à morte.

Em algumas situações, o morto fica presente nos objetos que não se desfazem. Em outras família, a morte de alguém transforma-se em um assunto misterioso – um silêncio total trazendo consequências sobre as relações familiares.

Quando a morte deixa suas marcas de culpa, a família mantém suas angustias silenciosas, e cada um vai pela via do adoecimento, manifestar suas reações autopunitivas.

O luto impõe sempre um tempo de elaborações na família, para que não rompa o equilíbrio familiar e estenda-se eternamente.

Diante da perda a família transita por diversos sentimento: descrença (como se a morte não fosse real); tristeza, medo inseguranças, raiva, etc.

Quando o luto não é adequadamente elaborado, idealizações vão configurando-se, produzindo distorções, adoecimentos, comportamentos compensatórios e até mesmo rompimento familiar.

Leitura: Márcia Barros
Resumo: Miriam Delfino