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Bom dia, investidores e investidoras! ENDIVIDAMENTO - ATÉ QUE | Investidor Iniciante Suno

Bom dia, investidores e investidoras!

ENDIVIDAMENTO - ATÉ QUE PONTO PODE SER SAUDÁVEL?

Esta é uma pergunta cuja resposta é fundamental para o investidor. Afinal, empresa só quebra porque tem dívidas. Empresa sem dívida não quebra. Pode até fechar, se os acionistas liquidam a empresa (o que pode ser um final nobre), mas não quebra.

Se a empresa não quebrar, você já tem meio caminho andado para a empresa prosperar. E empresa que prospera cria valor aos seus acionistas. Portanto, se você conseguir fugir de empresas que tem dívidas como um problema crescente, provavelmente você vai se dar bem, no longo prazo. Ou pelo menos, não vai se dar mal.

Primeiramente, é importante lembrar que nem todo o endividamento é nocivo. Se a empresa capta recursos baratos e aplica em projetos mais rentáveis do que o custo de dívida, tomar empréstimo pode ser um bom negócio.

Portanto, o desafio é saber dosar o tamanho do endividamento. É aquela velha história: a diferença entre veneno e remédio é a dose. Desta forma, o que buscamos em nossas análises é saber se o endividamento que a empresa possui está respeitando o tamanho da dose que não irá matar a empresa.

Numa análise destes indicadores, o que buscamos saber é se uma empresa tem capacidade de honrar seus compromissos financeiros com seus credores. Para isso, é preciso analisar duas frentes do balanço da empresa: a liquidez e o tamanho do endividamento.

Liquidez: às vezes a dívida pode nem ser tão grande, mas se vence no curto prazo e os ativos da empresa são de longo prazo, a empresa pode enfrentar um problema. Buscamos por empresas líquidas, ou seja, aquelas que têm ativos de curto prazo maiores que os passivos de curto prazo.

Endividamento: a empresa precisa ter condições de arcar com dívidas de longo prazo e de curto prazo. Gostamos de olhar dois indicadores, o DL/PL (dívida líquida sobre patrimônio líquido) e o DL/EBITDA (dívida líquida sobre EBITDA – que é uma proxy para a geração de caixa).

O ideal é que a empresa possua mais patrimônio do que dívidas. Portanto, que ela tenha um DL/PL < 100%. Se possível menor que 50%.

Além disso, buscamos empresas que tenham uma geração de caixa (EBITDA) inferior a 3x. Preferencialmente menor que 2x.

Obviamente estes são apenas indicadores, e muitas vezes é necessário avaliar se vale a pena abrir uma exceção a estes critérios. Pode ser que o patrimônio da empresa esteja subavaliado.

Pode ser que a empresa tenha apresentado despesas não recorrentes que tenham impactado negativamente o EBITDA.

Desta forma, as métricas podem ser impactadas e te levarão a uma conclusão precipitada.

Portanto, indicadores apenas indicam, não determinam. Por isso são chamados de indicadores