Ladrões entram num carro que seria utilizado para fugir, apó | 📸 História proibida
Ladrões entram num carro que seria utilizado para fugir, após o mais longo assalto a banco do Brasil. Alguns reféns ainda foram levados no carro, para garantir a fuga. Goioerê-PR, 1988
No dia 1º de junho de 1988, às 14h50, dois homens entraram na agência do Banco do Brasil da cidade paranaense de Goioerê e anunciaram um assalto. A situação se complicou com a fuga dos vigilantes. Era o início do mais longo assalto a banco da história do país. A ocorrência mobilizou a polícia paranaense e chamou a atenção da imprensa de todo o Brasil.
Mais de vinte pessoas que estavam na agência foram rendidas, oito delas se tornaram reféns e depois de uma primeira fuga frustrada, o gerente do banco e um repórter policial também ficaram em poder dos assaltantes. Após várias horas de negociação, as autoridades cederam uma das exigências, um veículo para a fuga dos assaltantes. Mas carro estava com o tanque vazio (com o medidor de combustível adulterado). Os assaltantes rapidamente perceberam e voltaram para a agência com novas exigências.
Duas pessoas tornaram-se personagens centrais durante o andamento das negociações, Padre Marcelino e Irmã Letícia. A corajosa freira entrou na agência e conseguiu convencer os ladrões a entregarem pelo menos uma pistola. Mais tarde, os religiosos entraram no banco e se ofereceram como reféns, anunciando que do lado de fora havia um outro carro para ajudar na fuga.
Desta vez, as autoridades cumpriram todas as exigências da dupla e cederam 20 milhões de cruzados, além de um carro (com combustível) que levaria os ladrões ao aeroporto da cidade. Lá, um avião os aguardava para facilitar a fuga. Após mais de 6 dias de tensão, os ladrões fugiam vitoriosos.
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