FECHAMENTO DE MERCADO Os mercados domésticos chegaram ao fim | Gorila

FECHAMENTO DE MERCADO

Os mercados domésticos chegaram ao fim desta quarta-feira sem uma direção clara, espelhando os sinais difusos vindos do exterior.

Na renda fixa, a pressão fiscal voltou a incomodar os agentes e a curva de juros voltou a ganhar inclinação. A esteira da disputa cada vez mais acirrada pelos recursos que sobrarão no teto de gastos de 2022. Mais cedo, a aprovação na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara da prorrogação por cinco anos da desoneração da folha a 17 setores trouxe desconforto adicional, ainda que o processo tenha de correr por mais um colegiado na Câmara antes de ir a plenário na Casa e no Senado.

A cautela com a cena política voltou, com a troca de farpas entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, e pela convocação da ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle para depor na CPI da Covid.

O mercado de câmbio teve baixa liquidez hoje, mas ainda assim o dólar caiu 0,38%, a R$ 5,2375, com o investidor de olho na perspectiva de alta da Selic.

A desaceleração econômica da China, cada vez mais evidente após a safra de dados de agosto, pesou na Bolsa, principalmente nos papéis ligados ao crescimento global (Vale -2,50%). Assim, o Ibovespa terminou em 115.063 pontos (-0,96%), quase perdendo os 115 mil pontos.

Já em Nova York, os índices recuperaram parte das perdas dos últimos pregões, apesar do desconforto com os indicadores chineses, diante dos dados da indústria americana.

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