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(1/2) Visão do GA INTER PROVA SEU MODELO DE NEGÓCIO E ESTA | GA Invest

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Visão do GA

INTER PROVA SEU MODELO DE NEGÓCIO E ESTA PRONTA PARA VOOS MAIS ALTOS


O Inter (BIDI11) divulgou na noite do dia 16/05, os seus resultados do 1T22, com bons números de crescimento em relação ao ano de 2021, trazendo mais um resultado positivo em nossa visão, embora já apresente uma desaceleração em relação ao 4T21 que já era esperada.

Hoje a empresa possuí um ecossistema completo de produtos e serviços, e vamos adentrar em cada uma das avenidas para entender os destaques deste trimestre, e onde o Inter que chegar.

CRÉDITO - A produção de crédito atingiu R$ 4,5 bilhões (+22%), com um aumento relevante em de 97% crédito para empresas. A carteira de crédito segue bem diversificada, com mais ou menos 1/4 da carteira para cada grande grupo: Imobiliário, Cartão de Crédito, Consignado e Empresas+Rural. Isso permite com que o Inter cresça de forma mais sustentável no longo prazo, sem estar muito exposto a somente um segmento. A provisão para perdas em relação a carteira subiu um pouco, saindo de 2,2% no 1T21, para 3,0%, em linha com grandes bancos.

INTER BANK - O volume de depósitos atingiu R$ 23,2 bilhões (+54%), sendo mais de 60% desse valor em produtos de médio e longo prazo, o que nos mostra o engajamento e confiança do cliente. Essa vertente é talvez a mais importante a ser acompanhada no longo prazo, pois é a que indica que os clientes estão confiando no Inter para trazer seu dinheiro para a plataforma, o que possibilita o Cross Sell (venda cruzada) para os demais serviços. A estratégia de ser o primeiro banco digital do Brasil foi um sucesso, e o Market Share em depósitos saiu de 0,9% em 2017 para 5,3% em 2021, e esperamos que esse número deva continuar crescendo. Com esse maior volume de depósitos, somado a alta das taxas de juros, as receitas de floating cresceram 532%, chegando a R$ 143 milhões, favorecendo o resultado da vertente bancária.

CARTÕES - Ao contrário do que muitos pensam, apesar de ser uma fintech, o Inter sempre foi muito conservador em sua concessão de crédito (especialmente em cartões), algo que começaram a mudar recentemente, por conhecerem melhor os clientes em sua base. Dos 18,6 milhões de clientes, apenas 2,9 milhões eram usuários de crédito até 31/03/22, porém esse número representa um acréscimo de 83% em relação ao 1T21, mostrando a aceleração de ritmo nessa avenida. Os volumes cresceram em linha com o aumento da base de clientes, e as receitas com cartão atingiram R$ 153 milhões, um incremento de +88% em relação ao ano passado.

INTER SHOP - O GMV foi de R$ 1,1 bilhão, sendo 56% acima do 1T21, com adição de 504 mil novos clientes, mostrando novamente o poder de Cross Sell do SuperApp. As receitas atingiram R$ 101 milhões, com alta de 145% sobre o 1T21, bem acima do crescimento de volume. Esse efeito é explicado por um maior Take-Rate (Taxa que fica para o Inter), que chegou a 9,6% no trimestre, tendo ganho 3,3 p.p.

INTER INVEST - Os recursos sob custódia chegaram a R$ 58,1 bilhões (+11%), e o número de investidores atingiu 2,0 milhões (34%), sendo que 438 mil possuíam ações, cerca de 13% de Market Share. As receitas totalizaram R$ 36,6 milhões, com alta de 144% em relação ao 1T21, mesmo com o cenário desfavorável para investimentos. Essa melhora nas receitas é explicada por produtos de assinaturas lançados, além do lançamento do HB Internacional.

INTER SEGUROS - Sendo uma das avenidas mais promissoras, a carteira de segurados segue crescendo a ritmo forte, tendo expandido +149% em relação ao 1T21, chegando a 915 mil clientes. As receitas de seguros somaram R$ 29,8 milhões, com alta de +52% em relação ao 1T21. Com esse, já são 11 trimestres seguidos de crescimento a dois ou mais dígitos, o que mostra para o mercado o potencial do SuperApp e abre a possibilidade para novas parcerias.

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Kaio Silva - Especialista do GA
t.me/gainvest