Get Mystery Box with random crypto!

GPA (PCAR3) vende R$ 5,2 bi em lojas ao Assaí (ASAI3) e fundo | GA Invest

GPA (PCAR3) vende R$ 5,2 bi em lojas ao Assaí (ASAI3) e fundo imobiliário

O GPA (PCAR3) informou nesta quinta-feira (14) que fechou a venda de 71 pontos comerciais, instalados em diversos Estados, para o Assaí (ASAI3).

Conforme o fato relevante, a transação envolve uma valor estimado a ser recebido pelo GPA de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões serão pagos pelo Assaí, de forma parcelada, entre dezembro deste ano e janeiro de 2024.

A transação envolvendo a conversão de lojas Extra Hiper operadas pelo GPA em cash & carry (atacarejo), que passarão a ser operadas pelo Assaí.

Com a operação, a bandeira Extra Hiper será descontinuada e as lojas não abarcadas pela transação serão convertidas em formatos com maior potencial de rentabilidade.

Ainda segundo o fato relevante, a transação envolve “imóveis próprios e locados de terceiros, bem como dos respectivos contratos de locação, podendo também envolver aquisição pelo Assaí de certos equipamentos existentes nas lojas.”

Visão do GA

A venda do negócio de hipermercados para o Assaí é uma excelente transação para o Pão de Açúcar, visto que o seu negócio de hipermercados têm sido um grande "peso no balanço" nos últimos anos, apresentando margens deterioradas e dificuldade de manutenção por conta da competição com a crescente dos atacarejos/atacadões.

Acreditamos que a venda será muito positiva para o negócio do Pão de Açúcar, enquanto será neutra para o Assaí. A transação foi realizada por 60% do valor de mercado do Pão de Açúcar, o que demonstra o quanto o mercado precificava muito mal a empresa, provavelmente considerando que o negócio de hipermercados seria destruidor de valor para o PCAR e que a companhia não conseguiria se desfazer do ativo de forma favorável.

Questiona-se, no entanto, se o Assaí e o Pão de Açúcar continuarão a gerar transações entre si, o que pode causar transações que beneficiem um empresa em detrimento de outra, visto que ambos são controlados pelo Grupo Cassino e que, consequentemente, poderá haver conflitos de interesse entre essas transações.