2021-08-23 05:12:45
A obra: “O universo quântico: tudo que pode acontecer realmente acontece”, começa a se desenvolver por meio de premissas da física clássica e os fenômenos observáveis que podem ser representados por relações matemáticas entre quantidades mensuráveis, que nos permitem prever com precisão como os objetos se movem no espaço.
Mas podemos realmente ter certeza de que as coisas estão efetivamente aqui ou ali e que não estão, na verdade, em dois lugares diferentes ao mesmo tempo? E claro, supondo isso, a ideia soa absurdamente em nossos ouvidos, pois nossa intuição parece estar certa sobre isso, da mesma forma que a leis de Newton foram construídas sobre a intuição, como uma casa edificada sobre a areia, considerando a física fundamental.
Porém, a função de uma teoria da natureza é fazer previsões para quantidades que possam ser comparadas a resultados experimentais. E, as coisas que observamos são partículas, portanto, porque não construirmos uma teoria das partículas? Seguindo as evidências, em vez do senso comum, somos levados a uma teoria que é visivelmente capaz de descrever uma grande variedade de fenômenos que até então seria inexplicável sem uma visão quântica do mundo.
E é isso que separa a ciência de todas as outras coisas. Não é simplesmente outro ponto de vista, ela revela uma realidade que seria impossível conceber, mesmo para o possuidor da mais agitada e surreal imaginação. A ciência é a investigação do real e, se o real parece surreal, então que assim seja. Desta forma, a obra, nos leva a compreender a mecânica quântica da forma que ela realmente é, os fenômenos no universo atômico, mas com exemplos mais visíveis que ajudam a compreender de forma breve que: “tudo que pode acontecer realmente acontece”.
Autor da Resenha: Bruno Belin Dal Santos
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