2022-02-18 20:01:31
Quais os Riscos dos FIIs?
O primeiro risco dos FIIs que podemos observar é a vacância. No que se refere aos FIIs de que investem em imóveis físicos (tijolo), a vacância prolongada de determinados ativos pode trazer riscos ao fundo e, consequentemente, afetar os rendimentos do investidor. De certa forma, a gestão tem instrumentos para lidar com a ausência de locatários nos imóveis do fundo. O grande problema está quando maior parte dos ativos, por um longo tempo, fica sem locação. Além disso, os fundos de tijolo também correm outro tipo de risco, ligado à inadimplência dos aluguéis. Mesmo que os contratos tenham mecanismos de proteção ao locador que pode recorrer na justiça, a inadimplência pode gerar a revisão do preço do aluguel, jogando-o para baixo do valor do mercado.
Gestão dos imóveis
Neste aspecto, é evidente que as gestoras dos fundos imobiliários possuem uma grande responsabilidade na geração de valor para os cotistas. Um FII torna-se mais arriscado quando a gestão não consegue mediar a relação entre o fundo e seus locatários. Consequentemente, muitos fundos de tijolo depreciam seu patrimônio ao não atualizarem seus imóveis. Afinal de contas, se os ativos não forem conservados ou modernizados, o valor patrimonial do fundo tende a cair. Ou seja, o cotista precisa estar atento à forma que a gestão cuida do patrimônio do FII, pensando sempre na geração de valor no longo prazo. Afinal, o resultado de ativos mal cuidados no presente terá consequência ainda maiores no futuro.
Riscos dos FIIs de CRI
Em relação aos fundos de recebíveis, a qualidade do crédito é primordial. De certa forma, muitos investidores utilizam o dividend yield como indicador principal para escolha de um FII. Porém, muitos FIIs de papel que pagam dividendos elevados, possuem ativos de crédito com poucas garantias. E desta forma, o desconhecimento do risco dessas carteiras pode levar o cotista ao engano. Neste ponto, o investidor precisa estar ciente que, em muitas situações, o yield elevado traz consigo um maior risco do fundo. Por isso, o cotista precisa acompanhar os FIIs e analisar se, de fato, o crédito comprado pelos FIIs de CRI de sua carteira possui qualidade.
Conclusão sobre os riscos dos FIIs
Portanto, a melhor maneira de equilibrar risco e retorno é através da diversificação de ativos. O cotista, antes de tudo, precisa compor um portfólio de ativos, sem concentrar seu capital em apenas um fundo ou em um segmento específico. Além disso, acompanhar os fundos em carteira e ser atuante junto a gestora é importante para que o cotista entenda profundamente o risco dos FIIs de portfólio. E, por fim, cobrar as gestoras também é um excelente caminho para conhecer de fato a indústria de FIIs e participar ativamente de seu desenvolvimento.
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