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Desde que Linda Buck e Richard Axel ganharam o Prêmio Nobel de | 🙏 Grupo do André

Desde que Linda Buck e Richard Axel ganharam o Prêmio Nobel de Medicina em 2004 por seu trabalho em receptores olfativos, muitas descobertas impressionantes foram feitas.

E uma das que mais espanta é a presença deles em todos os tecidos do corpo, linha de pesquisa que vem sendo liderada pelo cientista alemão Hanns Hatt.

Só para você ter uma ideia, já foram encontrados receptores olfativos no:

cérebro, coração, sangue, sistema imune, seios, ovários, testículos, próstata, adrenais, tecido adiposo, linfonodos, intestino, músculos, tireoide, rins, fígado e pulmão.

Não é de se espantar que os óleos essenciais - ricos em moléculas olfativas - possuem efeitos terapêuticos tão pronunciados em todos os sistemas fisiológicos.

E desde que Hanns Hatt descobriu, em 2006, que existem receptores olfativos nos espermatozóides, cientistas começaram a se perguntar se o ovário emitia algum tipo de cheiro para atraí-los.

Afinal de contas, para acontecer a fecundação, com um tamanho de apenas 0,006 cm, o espermatozóide precisa percorrer 18 cm de distância.

Isso é o equivalente a uma criança de 3 anos com 1 metro de altura, percorrer outros 30 para encontrar sua mãe, no escuro!

Por esse motivo, há muito tempo os cientistas procuram descobrir qual é o sinalizador molecular que permite com que essa jornada seja bem sucedida.

E bem… parece que finalmente encontraram!

Uma pesquisa de 2021 revelou que o ovário libera, assim como as flores, moléculas olfativas que não apenas atraem os espermatozóides, guiando sua direção, como também aumentam a velocidade deles.

Ref: Olaniyan, O.T., et al (2021). Ovarian odorant-like biomolecules in promoting chemotaxis behavior of spermatozoa olfactory receptors during migration, maturation, and fertilization. Middle East Fertil Soc J 26, 3.