2021-02-01 23:09:42
Confira a resolução comentada pela Prof. Ale Lopes!
A alternativa A está
INCORRETA, pois o trecho “amplamente usado na correspondência e na administração colonial nos dois lados do Atlântico” indica, equivocadamente, a oficialização das línguas nativas. Algo que seria, no mínimo, uma heresia do ponto de vista religioso. A escrita e a linguagem em geral são fontes fundamentais para projetos de dominação. Por isso, o português foi mantido nas correspondências oficiais.
A alternativa B está
INCORRETA, pois restringe a estratégia de dominação por meio da língua a um período pequeno da história do Brasil, quando, na verdade, a prática foi empenhada desde o século XVI. O próprio texto dá destaque ao século XVII.
A alternativa C está
CORRETA. Para exercer o controle sobre os povos das Américas colonizados, os europeus lançaram mão do aprendizado das línguas nativas para melhor compreender e penetrar no meio indígena. Com efeito, esse “aprendizado” das línguas fez parte das estratégias de dominação. Dentre os agentes europeus que buscaram estabelecer comunicações a partir das línguas nativas, destacaram-se os missionários. Por sinal, foi a partir desse tipo de prática que os índios também foram alvos do processo de catequização (conversão ao catolicismo).
A alternativa D está
INCORRETA, pois contradiz os argumentos do próprio texto motivador da questão, segundo o qual a Coroa portuguesa estimulou (“exortou”) os missionários a se empenharem na língua nativa.
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