2022-07-16 19:32:38
Leolinda Daltro (1859-1935)Foi tachada de “mulher do diabo” na sua época por ocupar todos os cargos militantes possíveis: defendia o direito das mulheres, batia de frente com a Igreja Católica, era separada e com filhos, tinha voz política e, o mais importante de tudo, defendia a inclusão social e educacional dos indígenas.
Para ela eles deveriam ter educação completamente laica (diferentemente do que estava acontecendo nas missões jesuítas, ainda no fim dos anos 1800) e a tentativa de um resgate de sua cultura pré-colonização.
Criou o Partido Republicano Feminino antes mesmo de mulheres poderem votar, ação para pressionar que esse direito fosse reconhecido logo. Suas ações começaram a ser desconsideradas graças à ridicularização dada por ser mulher – foi deixada no esquecimento por ser considerada louca.
Em 2013, o estado do Rio de Janeiro instituiu o Diploma de Mulher Cidadã Leolinda de Figueiredo Daltro, concebido anualmente a dez mulheres que se destacaram na luta a favor dos direitos das mulheres.
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