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Murray Bookchin passou cinquenta anos articulando um novo proj | El Coyote

Murray Bookchin passou cinquenta anos articulando um novo projeto emancipatório, um que colocaria a ecologia e a criatividade humana no centro de uma nova visão de socialismo.

Eis um pensador que, no início dos anos 60, declarou as mudanças climáticas como sendo um dos problemas definidores da época. Bookchin via a crise ambiental como sendo o coveiro do capitalismo.

Mas ele também insistiu que devemos continuar alertas a possiblidades de pós-capitalismo, que podem surgir de dentro do capitalismo. De “tecnologias liberatórias” de renováveis a desenvolvimentos em “miniaturização” e automação, combinadas com formas mais amplas de reorganização social e política, podem abrir possibilidades sem precedentes para a autogestão e abundância sustentável.

Nos anos 70 e 80, Bookchin sugeriu que, um ambientalismo obcecado com a escassez, austeridade, e a defesa da “natureza pura”, não chegaria a lugar algum. O futuro se encontrava em uma ecologia urbana social, que leva em conta a preocupação das pessoas em ter uma vida melhor, e podemos articular isso na forma de uma nova visão republicana de política e uma nova visão ecológica das cidades.

Nos anos 90, no ápice do pós modernismo, Bookchin argumentou que uma Esquerda que reduz a modernidade e o humanismo a uma caricatura, se tornaria ativamente reacionária http://elcoyote.org/a-nova-vida-de-murray-bookchin/