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Relembrava, o seu Jesus pequenino, como naquela noite de belez | Espiritismo

Relembrava, o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério.
Figurava-se-lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham apressadas acercar-se do berço que se formara de improviso.
E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz?
As reminiscências envolviam a realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e generoso.
Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na sua alma rica de sentimentalidade e ternura.
Nazaré lhe voltava à imaginação, com as suas paisagens de felicidade e de luz.
A casa singela, a fonte amiga, a sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de Deus, entre os homens da Terra.
De vez em quando, parecia vê-lo em seus sonhos repletos de esperança.
Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua presença e participava da caricia de suas recordações...