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Olhar em movimento - Olimpíada de Língua Portuguesa

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Logotipo do canal de telegrama documentario_olp - Olhar em movimento - Olimpíada de Língua Portuguesa
Endereço do canal: @documentario_olp
Categorias: Línguas
Idioma: Português
Assinantes: 1.21K
Descrição do canal

Aqui você encontrará dicas e reflexões sobre o gênero Documentário da Olimpíada de Língua Portuguesa. Saiba mais sobre a 7ª edição do concurso: https://www.escrevendoofuturo.org.br/concurso

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As últimas mensagens

2021-08-23 16:12:23
1.2K views13:12
Aberto / Como
2021-08-16 17:33:21
4) Você compartilhou as pílulas pedagógicas com os/as estudantes?
Final Results
81%
Sim
19%
Não
135 voters1.7K views14:33
Aberto / Como
2021-08-16 17:33:06
3) Você compartilhou as pílulas pedagógicas com seus/suas colegas professores/as?
Final Results
69%
Sim
31%
Não
130 voters1.7K views14:33
Aberto / Como
2021-08-16 17:32:49
2) Em relação à contribuição das pílulas pedagógicas para o desenvolvimento do trabalho com o gênero junto à sua turma, você considera que os conteúdos foram:
Final Results
67%
Muito satisfatórios
31%
Satisfatórios
1%
Minimamente satisfatórios
1%
Insatisfatórios
132 voters1.4K views14:32
Aberto / Como
2021-08-16 17:32:11
1) Em relação à contribuição das pílulas pedagógicas para sua formação, você considera que os conteúdos foram:
Final Results
68%
Muito satisfatórios
30%
Satisfatórios
2%
Minimamente satisfatórios
0%
Insatisfatórios
135 voters1.3K views14:32
Aberto / Como
2021-08-16 17:31:29
1.2K views14:31
Aberto / Como
2021-08-09 16:13:36 Estudo para o tempo

Até aqui, falamos muito sobre lugares, tema da Olimpíada de Língua Portuguesa. Para comemorar o fim dos trabalhos, nesta última pílula faremos diferente: vamos pedir espaço para falar de tempo.

Dizia um cineasta soviético que a vocação do cinema enquanto arte é dedicar-se ao tempo, "registrado em suas formas e manifestações reais". Pois há documentários que encontram sua força no respeito ao ritmo dos seres e à duração dos acontecimentos.

A primeira imagem de Estudo para o vento diz muito. O plano é longo. O homem que caminha, logo após o que passou de bicicleta, tem todo o trecho de rua para atravessar; só depois disso é que a montagem corta para outro plano. Tudo se demora. As pessoas, os bichos, as casas, os objetos, todos esperam a chegada do vento, que só aparece no fim de tarde.

Para dar voz ao tempo, filmes assim fogem com frequência do ritmo das cidades grandes. Suas estruturas estão organizadas segundo ciclos naturais. Eles parecem seguir a sabedoria de João Virgílio, personagem de Cabra marcado para morrer, filme de Eduardo Coutinho, que diz numa passagem famosa: "não tem melhor do que um dia atrás do outro e uma noite no meio". Estudo para o vento começa de dia e termina de noite, com uma ventania no intervalo.

Essa viração que aparece e afeta a paisagem nos faz pensar que vento e tempo, apesar de invisíveis, provocam manifestações sensíveis e evidentes. A propósito: vento e tempo, duas palavras meio parecidas, com propriedades intercambiáveis... Como nas expressões "o vento da História" ou "o tempo voa".

E voou. Como assunto novo, você pode ter achado bastante desafiador trabalhar com Documentário. Nós compreendemos. Mas acreditamos também que, no meio da ventania, existe alguma coisa acontecendo. Algo invisível, que talvez você nem se dê conta agora.

Com certeza, na próxima Olimpíada, algo terá mudado e tomado forma. Seu olhar e sensibilidade estarão mudados. Você estará mais experiente.

O vento – ou o tempo – nos levará. Até lá!

Assista a outros exemplos:

Sanã, de Marcos Pimentel (2013, 18 min, MG, Brasil).

Tempo da flor, de Tiago Carvalho (2011, 24 min, RJ, Brasil).

Em busca da terra sem males, de Anna Azevedo (2017, 15 min, RJ, Brasil).

Para aprofundar-se no gênero Documentário, (re)veja o Caderno Docente Olhar em movimento: cenas de tantos lugares, produzido pela Olimpíada de Língua Portuguesa.

Saiba mais sobre a 7ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa.
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Aberto / Como
2021-08-09 16:07:08 Estudo para o vento, de Aline Portugal e Julia De Simone (2011, 10 min, RJ, Brasil).
1.2K views13:07
Aberto / Como
2021-08-02 16:54:17 Dar nomes

Uma das tarefas mais difíceis é dar nome. Definir algo tão pequeno como um título, ou tão tênue quanto um sentimento, pode levar tempo, se quisermos encontrar algo que descreva, com precisão, o que queremos expressar. Semelhante ao processo de montagem, nomear significa encontrar aquilo que é essencial em meio ao que não é, garantindo-lhe contorno e existência.

Da mesma forma que as coisas só podem existir quando nomeadas, uma língua só é viva se falada e representada. É isso o que se exibe no documentário Filmando Manã Bai. O curta, espécie de making-of a respeito de um filme anterior, Manã Bai, de Zezinho Yube, tem a ambição de tornar reais dois momentos distintos: o esforço de Joaquim Manã Kaxinawá em se formar professor, e o esforço do documentarista Zezinho, filho de Joaquim, em realizar o filme.

Se o objetivo de Joaquim é dar continuidade à sua cultura, equivocadamente chamada pelo homem branco de Kaxinawá ao invés do nome verdadeiro, Huni Kuin, o objetivo de Yube é dar voz – e nome – à própria etnia, ameaçada por tanto tempo de apagamento e extinção. Nesse sentido, mais do que um making-of, ao tematizar o contexto, as dificuldades e estratégias de realização, o que Filmando Manã Bai deseja é fortalecer a experiência original de uma etnia se representar – ou reapresentar-se, tornar-se mais uma vez presente.

Aproveitando o momento de conclusão dos projetos para a 7ª Olimpíada de Língua Portuguesa, que tal exibir em conjunto os filmes produzidos pela turma e convidar todos e todas a refletir sobre o que foi essa experiência com o gênero Documentário? Sem dúvida, esse exercício de dar nome ao que foi vivido coletivamente pode contribuir em muito para a consolidação do aprendizado. Além, é claro, de suscitar aqueles retoques finais que só uma boa conversa pode despertar.

Assista a outro exemplo:

Para os nossos netos, de Mari Corrêa e Vincent Carelli (2008, 9 min, PE, Brasil).

Se tiver curiosidade e quiser assistir ao filme original, acesse:

Manã Bai, de Zezinho Yube (2006, 14 min, AC, Brasil).

Para aprofundar-se no gênero Documentário, (re)veja o Caderno Docente Olhar em movimento: cenas de tantos lugares, produzido pela Olimpíada de Língua Portuguesa.

Saiba mais sobre a 7ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa.
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Aberto / Como
2021-08-02 16:54:02 Filmando Manã Bai, de Vincent Carelli (2008, 17 min, PE, Brasil).
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Aberto / Como