Get Mystery Box with random crypto!

O sofisma do combate à perseguição religiosa em favor da prega | Desfragmentando a verdade

O sofisma do combate à perseguição religiosa em favor da pregação do Evangelho

O cristão politizado brada, orgulhosamente, com todo vigor e certeza de propósito: "Nós cristãos estamos falando de política, hoje, para não sermos proibidos de falar de Jesus amanhã." Pobre alma... Foi atingido em cheio! Tornou-se objeto de mais um dos sofismas da cidade dos homens. Ele se esqueceu, mas o Apóstolo faz questão de relembrar: "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."

A perseguição, o martírio, a escassez e o sofrimento jamais deveriam ser motivos de temor para qualquer cristão verdadeiro, pois isso é intrínseco ao chamado Daquele que diz: "Quem quiser ser o meu discípulo, tome a sua cruz e siga-me..." "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo..." "Por amor do meu nome vos perseguirão..." "Quem perder a vida por amor a mim acha-la-a..." "Sereis odiados por amor do meu nome..." "Sereis açoitados por amor do meu nome" "Vos perseguirão e vos colocarão em prisões por amor do meu nome..." O medo do comunismo hipotético só será coerente para o cristão politizado se Aquele que o chama, e o conduz, mudou o chamado; tratando com exclusividade essa geração de cristãos, que deve ser muito mais piedosa e sincera que as demais gerações. E por ser o maior exemplo da história da Igreja, recebeu tratamento privilegiado Daquele que os chamou - o que está muito distante da realidade.

Estar preparado para qualquer situação, sem temer qualquer futuro distópico, é a marca de um cristão que vive como se o seu Deus, realmente, vivesse! - e Ele vive! Se Ele vive, já não há o que temer, pois "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus."

Os cristãos de brinquedo - como bem nomeou Kierkegaard - não suportaria o primeiro sinal de perseguição - já não se faz mais cristãos como antigamente. E por isso se tornaram reféns de um discurso que usa o medo para manipula-los: "Cuidado com o comunismo! Ele vai trazer até você a perseguição..." É triste o diagnóstico, mas não são dignos do Evangelho que dizem proclamar e nem do Seu Senhor, que deixou o exemplo. "O servo não é maior que o seu Senhor", porque deveria então ser poupado de qualquer constrangimento por amor ao Evangelho?

A política entorpeceu a mente dos cristãos, que já aceitam discursos contrários à prática ensinada no Evangelho. A apostasia antecede ao Anticristo; o Anticristo antecedente à perseguição, que logo virá para sacudir a Igreja da sua prostituição... Foi nos tempos de perseguição que a Igreja foi mais sincera com Cristo, sendo esses os períodos em que ela mais floresceu. E assim será novamente para o bem dela.

W. Tossan