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André Janones: “Se Lula e Bolsonaro estiverem no 2º turno, est | Diário do Centro do Mundo

André Janones: “Se Lula e Bolsonaro estiverem no 2º turno, estarei junto do ex-presidente Lula
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André Janones pré-candidato do Avante à presiência Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados
Por Caroline Oliveira

No Brasil de Fato

Defensor da revogação da atual política de preços da Petrobras e do teto de gastos. A favor da tributação em cima de grandes fortunas e de lucros e dividendos, da ampliação do sistema de cotas para negros e da reforma agrária. Contrário às políticas que incentivam grandes empresários do agronegócio.

André Janones, pré-candidato à Presidência da República pelo Avante, ganhou destaque nacional, por meio das redes sociais, ao atuar como porta-voz de caminhoneiros autônomos que realizaram a greve da categoria em maio de 2018. Naquele mesmo ano, se candidatou à Câmara dos Deputados por Minas Gerais e foi eleito deputado federal com 178 mil votos: terceiro mais votado no estado, à frente de políticos tradicionais locais como Patrus Ananias (PT), Newton Cardoso Júnior (MDB) e Aécio Neves (PSDB).

Hoje, o advogado aparece nas pesquisas de intenções de voto para presidente, frequentemente, atrás da senadora Simone Tebet (MDB-MS), com entre 2% e 3% das intenções. Ele chegou a empatar tecnicamente com João Doria, quando o ex-governador de São Paulo ainda estava na disputa.

Filiado ao PT entre 2003 e 2012, Janones deixou o partido por considerá-lo internamente antidemocrático. Da mesma forma, acredita que Lula deveria se aposentar da política partidária, por considerá-lo ultrapassado. Em entrevista ao Brasil de Fato, afirmou, no entanto, que em um segundo turno entre o presidente Lula e Jair Bolsonaro (PL), ficará ao lado do petista. “Se Lula e Bolsonaro forem os candidatos, eu vou estar junto do ex-presidente Lula. Se for Ciro Gomes, eu vou apoiar Ciro Gomes. Se for Simone Tebet, eu vou apoiar Simone Tebet”, disse.

Confira a entrevista: 

O senhor defende a Petrobras nos moldes em que foi criada, levando em consideração a função social. Mas hoje, por um lado, o que se vê é uma Petrobras sucateada e por outro lado, vendendo gasolina e diesel para a população a preços muito altos. O que o senhor defende para a Petrobras? 

O nosso objetivo é diminuir o custo final da produção. Nós temos hoje uma produção mais que suficiente para atender o 100% da demanda nacional. Por que a gente não faz? Porque as refinarias não têm condições de refinar o petróleo. As nossas refinarias são mais preparados para o petróleo mais leve do que o nosso. Então como resolver isso?

A medida de médio para longo prazo, que é o que vai resolver de fato o problema, é investir nas refinarias para que a gente tenha condições de fazer todo o refino em solo brasileiro. E aí não teria o custo da importação. Isso reduziria muito o preço, mas essa é uma medida que não dá para ser tomada da noite para o dia.

Então, no primeiro momento, o que a gente defende é a mudança da política de preços da Petrobras. A gente deixar de seguir a cotação internacional. E aí, como calcular esse preço? Fazer uma estimativa do preço total diluindo esse custo da importação.

Se 80% do que é consumido a gente produz aqui em 20% vem de fora. Não é justo que o todo siga o preço dos 20%. Fazer uma média de preço que contém o custo total da produção e uma taxa de lucros significa diluir o custo desses 20% que vem de fora nesse total. Não seria nem tão barato quanto se fosse tudo produzido aqui, mas nem tão caro como se tudo fosse produzido fora....

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