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Bom dia! Bolsas mundiais sobem após novembro recorde em meio | Clear Corretora | News

Bom dia!
Bolsas mundiais sobem após novembro recorde em meio a dados positivos da China

As bolsas europeias e os índices futuros americanos sobem nesta terça-feira (1), seguindo a tendência de outros mercados globais. Os índices são impulsionados pela divulgação de dados animadores sobre o setor industrial chinês, que apontam para recuperação da economia do país durante a pandemia.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, reagindo positivamente a dados do Índice Gerentes de Compras Caixin Markit publicados na segunda-feira (30), referentes a novembro. O índice fez 54,9 pontos, frente 53,6 em outubro e acima da previsão de 53,9 de analistas questionados pela agência internacional de notícias Reuters.

Trata-se de um indicador composto desenhado para fornecer uma visão de toda a atividade industrial. Um índice acima de 50 indica expansão. Abaixo desse patamar, retração da atividade industrial.

Os resultados são os melhores desde novembro de 2010, e indicam que a economia chinesa está se recuperando a níveis pré-pandemia. O ano foi marcado na China por medidas rígidas de contenção de infecções, estímulos sobre o setor de infraestrutura, exportações de suprimentos médicos e alta da demanda. Novembro foi marcado no país por promoções no comércio on-line na China, que tiveram boa resposta do público. Pelo terceiro mês seguido, fábricas chinesas contrataram trabalhadores.

Na segunda-feira, o presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden anunciou aquela que deverá ser sua equipe econômica. A ex-presidente do Fed Janet Yellen deve ser secretária do Tesouro. Neera Tanden, antiga auxiliar sênior de Hillary Clinton, será diretora de orçamento, e Wally Adeyemo, presidente da Fundação Obama, será vice-secretário do Tesouro. Os índices futuros do país são impulsionados pelos mercados asiáticos.

No momento há, no entanto, incerteza sobre os estímulos que vêm impulsionando a economia americana durante a pandemia. Na segunda-feira, o atual presidente do Fed Jerome Powell afirmou que, apesar de as notícias sobre o desenvolvimento de vacinas trazerem uma perspectiva positiva no médio prazo, a perspectiva para os próximos meses é motivo de preocupação.

“O aumento de novos casos de Covid-19, tanto aqui como no exterior, é preocupante e pode ser desafiador nos próximos meses”, disse Powell em comentários preparados a serem entregues em audiência no Congresso na terça-feira pela manhã.

“As notícias recentes sobre vacinas são muito positivas a médio prazo. Por enquanto, permanecem desafios e incertezas significativas, incluindo tempo, produção, distribuição e eficácia em diferentes grupos. Continua difícil avaliar o tempo e o escopo das implicações econômicas desses desenvolvimentos com algum grau de confiança.”

A ressurgência da covid continua a preocupar no país. Foram registrados 167.756 novos casos de infecção na segunda-feira, patamar que vem se mantendo há cerca de duas semanas. O governador de Nova York Andrew Cuomo afirmou que o estado está implementando novas medidas emergenciais nos hospitais.

O presidente do Fed enfatizou a importância de programas de empréstimo que vêm sendo mantidos pela instituição. O banco central americano é favorável a prolongá-los, mas, em uma fala separada, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, frisou que a legislação que os viabiliza não permite que continuem além de 31 de dezembro.

O mercado também acompanha nesta semana debates decisivos no setor de petróleo. Conversas entre membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados que não fazem parte do bloco, comandados pela Rússia, estavam marcadas para se iniciar nesta terça. O intuito é discutir a política de produção em 2021.

Mas o início dos trabalhos dessa aliança expandida, conhecida como Opep+, foi adiado para quinta-feira, segundo informaram três fontes ouvidas pela Reuters. De acordo com a agência de notícia, ainda há discordâncias sobre a quantidade de petróleo que deve ser produzida, em meio à baixa de demanda.