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Morning Call: Futuros em NY recuam após fala 'hawkish' de Powe | 🔊📈 Central do Investidor / Mercado Financeiro, Política, Geopolítica, História e Economia

Morning Call: Futuros em NY recuam após fala "hawkish" de Powell

A quinta-feira encerrou de forma mista para as ações asiáticas, enquanto os futuros em Wall Street operam no terreno negativo, após o apetite ao risco ser duramente castigado pelo tom hawkish do Federal Reserve e com dados econômicos fracos da China pesando sobre os mercados em todo o mundo.

As ações de mineração e energia lideraram as quedas na Europa depois que os números mostraram uma atividade econômica morna na China em maio, enquanto os investidores se preparam para ouvir o próximo anúncio de política do Banco Central Europeu nesta quinta-feira. Os futuros dos índices de referência dos EUA caíram depois que o presidente Jerome Powell disse que quase todas as autoridades do Fed consideram que seria apropriado aumentar as taxas de juros "um pouco mais" em 2023, após a pausa confirmada nesta quarta-feira.

Após o Fed anular o entusiasmo dos mercados sobre o potencial de cortes iminentes nas taxas, os investidores estão prestes a receber uma atualização do BCE. Espera-se que o banco aumente sua taxa de depósito em um quarto de ponto para 3,5% na quinta-feira, com a atenção voltada principalmente para o que mais as autoridades pretendem fazer para combater a inflação, que ainda é três vezes a meta de 2%.

Na Ásia, as ações chinesas subiram, depois que o Banco Popular da China cortou uma importante taxa de empréstimo em meio a especulações de que mais estímulos estão a caminho. O índice de referência de Hong Kong avançou 2,1%, com notável força nas ações de tecnologia.

O movimento do PBOC também faz parte de esforços de estímulo mais amplos para apoiar a demanda imobiliária e doméstica. Dados mostrando que as vendas no varejo foram mais fracas do que o esperado em maio, aumentaram as preocupações com uma desaceleração ainda maior na China. A produção industrial também foi menor, mas atendeu às expectativas.

Por aqui, a agência de classificação de crédito S&P Global Ratings melhorou a perspectiva do Brasil de "estável" para "positiva" e manteve suas classificações de crédito soberano em "BB-/B".

A melhora se deve às políticas fiscais e monetárias mais estáveis, o que pode beneficiar o crescimento do PIB do país. A S&P ressaltou o crescimento contínuo do PIB e a estrutura emergente para a política fiscal, que pode resultar em um ônus da dívida menor do que o previsto.

Além disso, os riscos de reversão ou implementação fraca das reformas estão diminuindo, e a aprovação da nova regra fiscal é esperada em breve. Embora a reforma tributária ainda exija tempo e capital político, a S&P destacou a queda persistente da inflação e o compromisso do Banco Central com a independência e o controle da inflação, o que deve apoiar o crescimento do Brasil.

t.me/centraldoinvestidor