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Ibovespa avança aos 117 mil pontos, com expectativas de estímulos da China e pausa no aperto pelo Fed (BDM)

Com poucas ações em queda, o Ibovespa escala aos 117 mil pontos (117.294,89), em alta de +1,56%, apoiado pela expectativa de estímulos da China e de pausa no aumento de juros do Fed, que sustenta nova alta das bolsas de NY nesta manhã (Dow +0,28%; S&P +0,46% e Nasdaq +0,59%), além de recuperação do dólar ante pares, com o DXY aos 103,500 pontos (+0,15%) e alta dos retornos dos Treasuries. Aqui, dia de agenda esvaziada, o dólar oscilou na abertura mas há pouco engatava queda a R$ 4,8785 (-0,92%), acompanhado pelos juros futuros, que recuam às mínimas com a perspectiva de queda da Selic após o IPCA.

Na China, seis bancos estatais cortaram taxas e abriram caminho para o PBoC reduzir os juros, o que sustenta commodities e eleva papeis de peso do Ibovespa. Em Wall Street, após rali do S&P 500 e pedidos de auxílio-desemprego acenarem com esfriamento do mercado de trabalho, investidores esperam por sinais claros se a economia permanecerá forte e a inflação elevada, ou se está caminhando para uma contração.

A expectativa majoritária é de que o ciclo de alta dos juros está chegando ao fim. Na 3ªF saem dados de inflação americana, e o esperado é +4,1% em maio e preços básicos em +5,2%, na base anual. (Ana Katia)