2021-09-15 13:09:30
Bolsas Mundiais Os índices futuros americanos em campo positivo e as bolsas europeias em baixa nesta manhã de quarta-feira, após dados americanos sobre inflação mais fracos do que o esperado. Na terça, o Dow Jones caiu 0,8%, em meio a temores de investidores quanto ao ritmo de recuperação econômica e as próximas medidas a serem adotadas pelo Federal Reserve. Também na terça, o S&P recuou 0,6%, e o Nasdaq perdeu 0,5%. Foi o quinto dia de perdas consecutivas para o Nasdaq. E em seis dos últimos sete dias o Dow registrou perdas. O mês de setembro é, historicamente, negativo para as bolsas americanas, que registram em média queda de 0,56% no mês desde 1945, segundo dados da CFRA. Na terça, o Departamento de Emprego dos Estados Unidos divulgou antes da abertura dos mercados uma alta menor do que o esperado para a inflação no país em agosto. O índice de preços ao consumidor teve alta de 5,3% em relação a um ano antes, e de 0,3% em julho. Quando se excluem alimentação e bebidas, o índice teve alta de apenas 0,1% no mês. A alta ficou abaixo da estimativa, mas ainda assim indica que a inflação está forte nos Estados Unidos. Papéis ligados à recuperação econômica após a pandemia de Covid tiveram quedas na terça. Este foi o caso dos papéis da United Airlines, que perderam 2,1%; o Bank of America perdeu 2,6%; e a General Eletric recuou 3,9%.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,18%; S&P 500 Futuro (EUA), +0,25%; Nasdaq Futuro (EUA), +0,29%. Às 6h30 (horário de Brasília).
Na Europa, o índice Stoxx 600 tem uma leve alta, com destaque negativo para ações do setor de viagem e lazer, que têm queda de 1,1%, enquanto que aquelas do setor de petróleo e gás avançam 0,6%. Investidores se mantêm atentos para as eleições de 26 de setembro na Alemanha, que definirá a sucessão da chanceler Angela Merkel. As pesquisas indicam que a disputa está acirrada e o resultado é incerto. No Reino Unido, a inflação subiu 3,2% em agosto em relação ao mesmo mês do ano anterior, após uma alta de 2% em julho na mesma comparação, de acordo com dados do Escritório para Estatísticas Nacionais. Foi o maior patamar em nove anos. Além disso, o avanço de 1,2 ponto percentual em um mês foi o mais forte desde o início do registro dos dados, em 1997. Além disso, na terça-feira o Instituto para Finanças Internacionais (IFF na sigla em inglês) afirmou que a dívida global cresceu ao patamar recorde de US$ 300 trilhões no segundo trimestre. Mas a relação entre dívida e PIB recuou pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid. O presidente da SEC, Gary Gensler, garantiu ao Senado que o regulador está trabalhando sem parar para criar um conjunto de regras para supervisionar os mercados de criptomoedas voláteis. Gensler disse a repórteres após a audiência do Senate Banking que a SEC está avaliando diferentes opções de como lidar com problemas com o pagamento do fluxo de pedidos. O senador republicano John Kennedy acusou Gensler de impor sua crença pessoal às empresas do país por meio de divulgações sobre o clima e a diversidade, informa a CNBC.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,07%; Dax (Alemanha), estável; CAC 40 (França), -0,26%; FTSE MIB (Itália), -0,18%. Às 6h30 (horário de Brasília).
As bolsas asiáticas tiveram em sua maioria quedas nesta quarta, com investidores reagindo à divulgação de dados sobre vendas no varejo relativos a agosto na China, que indicaram que as vendas no varejo cresceram em um ritmo muito mais lento do que o esperado, de 2,5%, frente a 7% antecipados por analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters. A produção industrial cresceu abaixo da expectativa, em 5,3% em agosto, frente à expectativa de alta de 5,8%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,6%. Ações do setor de cassinos tiveram fortes perdas em meio a temores sobre regulações mais rígidas, após Macau iniciar uma consulta pública sobre jogos.
Nikkei (Japão), -0,52% (fechado); Shanghai SE (China), -0,17% (fechado); Hang Seng Index (Hong Kong), -1,84% (fechado); Kospi (Coreia do Sul), +0,15% (fechado).
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