2022-07-11 14:44:45
Segunda-feira, 11 de julho de 2022
Bom dia, chegou o seu detox matinal!
O dólar se fortaleceu para o seu nível mais alto em dois anos, principalmente depois dos dados de emprego da última sexta-feira (8) atestarem uma economia americana ainda robusta. Os mercados asiáticos e os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira (11) com um novo surto de Covid em Xangai alimentando os temores de outro lockdown economicamente doloroso na maior cidade da China.
Os mercados europeus também amanhecem em queda nesta manhã, assim como os futuros dos EUA, mesmo com a possibilidade de remoção de algumas das tarifas da era Donald Trump sobre produtos chineses no valor de centenas de bilhões de dólares.
Talvez o ponto de atenção mais relevante na bolsa norte-americana seja o início da temporada de resultados, que começa com os grandes bancos — temos JPMorgan Chase na quinta-feira, enquanto Citigroup e Wells Fargo abrem seus números na sexta-feira. Os investidores, preocupados com a recessão, examinarão os resultados em busca de qualquer orientação dos executivos de Wall Street sobre o estado da economia.
Enquanto isso, em meio ao surto de Covid na China, que continua estressando os investidores globais, o mercado fica de olho nos dados chineses a serem divulgados nos próximos dias, como o PIB, a produção industrial, as vendas no varejo e a balança comercial. Hoje, tivemos os dados de inflação de preços ao consumidor chinês, que mostrou alta no mês de junho diante da pressão dos preços da carne suína (ao mesmo tempo, a inflação dos preços ao produtor desacelerou).
O Brasil também deve começar a semana com certa dificuldade, repercutindo a queda nos mercados emergentes asiáticos e nas commodities.
Chegamos à última semana de atividade do Congresso, com a votação dos vetos presidenciais e do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na agenda. Na Câmara, ainda aguardamos a votação da PEC das Bondades, que deve ficar apenas para amanhã, terça-feira (12).
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