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Segunda-feira, 29 de agosto de 2022 Bom dia, che | Empiricus Investimentos

Segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Bom dia, chegou o seu detox matinal!

Lá fora, o movimento mais negativo vem desde sexta-feira, quando o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou sobre mais aumentos nas taxas de juros para combater a inflação.

As ações asiáticas caíram nesta segunda-feira (29), digerindo o risco crescente de aumentos de juros mais agressivos nos Estados Unidos e na Europa, o que empurrou os yields (rendimentos) dos títulos para cima, e pressionou os valuations das ações.

Os futuros americanos caem nesta manhã, assim como boa parte do mercado europeu. Os investidores não sabem se acompanham as falas mais duras dos membros do Fed ou se assimilam os dados de um mercado de trabalho americano ainda forte.

Para a semana, o destaque fica para os dados de emprego (payroll) do mês de agosto, a serem apresentados na sexta-feira (2). Contudo, a nova onda de volatilidade parece que vai nos acompanhar até pelo menos a próxima reunião de política monetária dos EUA.

Na última sexta-feira, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, falou por cerca de oito minutos. Enfatizou a necessidade de conter as expectativas de inflação por conta da maneira como elas influenciam o comportamento do consumidor e podem, por sua vez, alimentar ainda mais as pressões sobre os preços. Naturalmente, como a inflação está no patamar mais alto em quatro décadas, uma postura mais agressiva seria a mais indicada, como o Fed de fato tem realizado.

No Brasil, os próximos dias serão importantes. O Executivo tem até quarta-feira para enviar ao Congresso o Orçamento da União de 2023. A expectativa é de que haja uma avaliação mais lenta da peça legislativa por conta das eleições, mas ainda poderá haver volatilidade em função disso, até mesmo porque os parlamentares deverão realizar nos próximos dias um período de esforço concentrado.

Os investidores começam a se preparar para o mês de setembro, que historicamente costuma ser mais volátil e difícil para as ações (a perda média no mês desde 1945 foi de 0,6%). Para piorar, desde sexta-feira os mercados repercutem um Federal Reserve mais agressivo do que alguns antecipavam.