2022-07-26 21:51:00
Um conjunto de evidências cada vez mais robustas aponta que estruturas do cérebro passam por transformações resultantes do impacto da pandemia sobre a mente. O “cérebro pandêmico”.
Por trás das alterações está a exposição cerebral de forma permanente e duradoura ao cortisol, hormônio liberado em situações de estresse.
A falta de parâmetros para volta do “mundo normal” que conhecemos antes da Covid-19 e todas as incertezas potencializadas pelos confinamentos, flexibilizações, medidas de proteção e restrições nos submeteram a um período de estresse prolongado. Exames de imagem demonstraram a liberação contínua e em altas concentrações de cortisol, o que impactou o tamanho de estruturas do cérebro fundamentais para o desempenho cognitivo.
Por meio de exames de imagem de pessoas socialmente isoladas, detectamos mudanças no volume das regiões temporal, frontal, occipital e subcortical, assim como no hipocampo e na amígdala.
Enfermidades relacionadas aos efeitos do cérebro pandêmico vão além. Alterações de humor, falta de concentração e medo excessivo podem ser resultados das transformações. Perda ou excesso de sono, alterações no apetite e fadiga constante.
É claro, porém, que o impacto varia de pessoa para pessoa. Quem esteve em isolamento não será tão afetado como quem perdeu uma pessoa querida para a doença, foi infectado ou ainda perdeu o emprego, por exemplo.
O importante é reconhecer o problema e tratá-lo da melhor forma possível.
Créditos: https://veja.abril.com.br/saude/cientistas-estudam-o-cerebro-pandemico/
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88 viewsʟᴜᴄɪᴀɴᴇ ᴘʀᴀᴅᴏ, 18:51