Nas décadas de 1980 e 1990, dezenas de jovens arriscavam suas vidas viajando em cima dos vagões de trem, principalmente do Rio de Janeiro.
Motivados pelas passagens caras e vagões cheios, mais tarde a prática se popularizou principalmente pela adrenalina
Os jovens subiam em cima dos vagões e desviavam dos cabos de alta tensão ao longo do trajeto
Porém, um simples descuido significava morrer eletrocutado por mais de 4 mil volts.
Quem morria eletrocutado também colocava em risco os passageiros do trem: ao entrar em contato com um cabo, o telhado do vagão podia derreter.
Outros, caíam e eram esmagados pelos trilhos, podendo fazer o trem empacar ou até mesmo descarrilhar.
Em 1987, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) registrou 465 acidentes de surfistas ferroviários; era mais que uma tragédia por dia.
Continua...
