2022-02-16 02:44:01
“Por tempos, tive padroes comportamentais que anulavam a minha capacidade de receber afeto do outro. Encarar esse lugar do “nao amor” na minha vida, foi assustador, confesso. Por tempos, tive relacionamentos, onde eu sentia que aquela troca, poderia ter tudo, menos amor. Tive algumas relacoes, onde o outro, vinha com uma bagagem de dor de outras relacoes e sem preparo algum, pra estar envolvido afetivamente nessa “nova” demanda afetiva. Me coloquei em perigo algumas vezes, aceitando a definicao de reducao afetiva, pra ter algum afeto. Por consequencia, me machuquei algumas vezes e encarar que naquele momento teve ausencia de amor, foi um caminho assustador. A terapia me trouxe um pouco mais de lucidez sobre o que eu espero quando me coloco a disposicao de ser/ viver algum sentimento.
Usamos o amor, de uma forma totalmente disfuncional e totalmente perceptivel a forma com que a gente fala do sentimento, sendo unicamente atrelado a um modelo de sentir. A gente fala de amor, sem nem entender o que e amar. Quer amar, sem nem saber receber/ dar amor. O despreparo pro amor, sem nem ao menos sabermos o que se cria no afeto, faz com que aceitamos qualquer definicao superficial sobre sentir. E quando se tem um outro olhar sobre amor, prontamente estamos criticos a pontuar que aquilo nao e sentir. Nos nao precisamos amor. Nao temos que amar. ESCOLHEMOS AMAR.
Certamente, voce tem a sua definicao de amor. Vai odiar meu texto porque talvez eu tire a sua propria visao de afeto ou se me ache um tolo falando sobre amor na internet.
Mas - AMOR E COMUNICACAO ABERTA - consigo primeiramente e depois com o outro. Se isso nao existe, talvez seja somente afeicao, carinho que voce sente pelo outro.”
Via @desavexe
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@Branca20
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124 viewsNessinha, edited 23:44