Ibovespa testa alguma reação no fim da semana difícil
Operando em dois tempos, o Ibov primeiro voltou à faixa dos 115 mil pontos, para depois atrair compras. Embora não tenha conseguido bancar os 117 mil pontos da máxima até o fim do dia, fechou em leve alta de 0,22%, a 116.933,24 pontos. O giro forte (R$ 45,6 bi) surpreendeu. Vale, as siderúrgicas e varejistas salvaram a bolsa nesta 6ªF. Mas, no acumulado da semana, o Ibov teve o pior desempenho desde fevereiro (-3,1%) e reproduziu o agito político e ânimos inflamados para o 7 de Setembro, a percepção de piora fiscal com o desfecho da reforma do IR, as derrotas do governo no Senado, o impasse dos precatórios, o choque da bandeira energética na inflação e o PIB fraco. Afetado pelos riscos, o dólar zerou a queda (+0,03%) para o fechamento (R$ 5,1845), na contramão do exterior. Os juros futuros fecharam distante das máximas, mas ainda na defensiva. (Mariana Ciscato e Téo Takar)
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