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A VERDADEIRA ADORAÇÃO “Vocês adoram o que não conhecem; nós a | Augustus Nicodemus

A VERDADEIRA ADORAÇÃO

“Vocês adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.22-24).

Essas são as palavras de Jesus à mulher samaritana, com quem encontrou-se no poço de Jacó, a caminho da Galiléia. Como samaritana, a mulher havia aprendido toda a sua vida que o local correto de adorar a Deus era no monte Gerizim, onde o rei Jeroboão I havia construído um templo depois da divisão do Reino. Em contraste, Jesus, como judeu, sabia que o local correto era Jerusalém. O culto em Gerizim havia se tornado em idolatria dos bezerros de ouro.

No diálogo com a mulher, Jesus apresenta vários pontos centrais para aqueles que desejam de fato adorar a Deus da maneira correta e no local correto. Vejamos o que nos ensinou o Senhor.

Primeiro, que os judeus estavam certos e os samaritanos errados: o local que Deus havia deixado para adoração era, de fato, Jerusalém. A razão, nas palavras de Jesus, é que “a salvação procede dos judeus” (Jo 4.22). Deus havia feito uma aliança com Abraão e seus descendentes. Como parte da aliança Deus havia feito a promessa que um descendente de Abraão seria o Salvador do mundo. Nisso os samaritanos também criam (Jo 4.25) e, portanto, deveriam concluir que era em Jerusalém o local de adoração. A salvação viria dos judeus.

Segundo, a hora havia chegado em que Jerusalém, como local de adoração, havia perdido o seu significado e propósito. Com a chegada do Cristo (Jo 4.25-26), a adoração a Deus não mais teria um centro geográfico, mas seria em qualquer lugar do mundo onde as pessoas cressem nele, em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o judeu escolhido por Deus para ser o salvador do mundo. É a isso que Jesus se refere como “adorar o Pai em espírito e em verdade,” isto é, adorar a Deus espiritualmente, sem lugares, coisas, imagens, objetos como vinha sendo feito até então no templo de Jerusalém (Jo 4.23).

Terceiro, Deus é espírito. Isto é, ele não tem forma. Portanto, não quer ser adorado mediante representações suas. Introduzir no culto a Deus imagens, figuras, representações física, visuais e tangíveis por meio de objetos e coisas é uma deturpação não somente da natureza de Deus, mas do culto que Ele deseja e aceita. Apenas duas representações físicas e visuais são aceitas por Deus no culto que prestamos a ele, a saber a água do batismo e os dois elementos da ceia, o pão e o vinho. Tudo o mais é idolatria: água benta, rosário, imagens, crucifixos, sal grosso, rosa ungida, relíquias, sudários...

Quarto, Deus procura adoradores que o adorem em espírito e verdade (Jo 4.23). O Senhor Soberano atrai a si aqueles cujas mentes já iluminou e cujo coração já conquistou, para receber deles a adoração correta e devida. Não somos nós que buscamos a Deus – Ele nos busca, procura, chama para que o adoremos espiritualmente, de coração, sinceramente, entregando a Ele tudo que somos e temos. Fica claro pelas palavras de Jesus que a verdade importa no que diz respeito a culto. Não é apenas uma questão de sinceridade. Alguém pode sinceramente adorar a Deus de maneira errada. Aquilo que Deus aceita no culto está revelado nas Escrituras. A isso nada podemos ou devemos acrescentar.

Fomos feitos para adorar a Deus. O pecado introduziu formas e maneiras erradas de fazermos isso. Precisamos da direção das Escrituras para discernir o certo e o errado em termos de culto. Pois para Deus a verdade importa, sim, quando se trata da adoração que prestamos a Ele.