2022-08-01 11:02:01
No entanto, a dinâmica do casal vai conduzindo a situações em que essa unidade é continuamente provada. Um belo dia, por exemplo, um casal precisa matricular o filho ou a filha num colégio. E aí vem uma divergência de opinião sobre qual colégio escolher. O marido, digamos, acha que o melhor é optar por tal colégio porque ele é bilíngue, e hoje é muito importante saber falar inglês fluentemente. A esposa, por outro lado, acha que outro colégio seria melhor, pois lá se adota uma formação católica muito boa e, para ela, isso é o mais importante.
E o casal, conversando sobre essa questão, percebe que cada um defende a sua opinião por achá-la mais relevante, e nenhum dos dois está disposto a abrir mão.
O que fazer nessa hora?
Seguir este refrão que frequentemente repetia um sacerdote mais velho, muito experiente: “é melhor errar junto do que acertar sozinho”.
Ou seja: mais vale um dos dois ceder com a convicção de que aquela decisão é equivocada, mas ao mesmo tempo fomentar a união do casal, do que teimar na própria opinião e gerar uma divisão que pode deixar uma marca permanente no casal.
Do ponto de vista da fé, como Deus gosta muito da união, pois é sinal do amor, Ele fará com que aquela decisão concorra para o bem. Saber isso dá muita paz e é um poderoso apoio para fomentar a união.
Aproveitemos para fazer algumas perguntas:
– tenho buscado com todas as forças a união no meu casamento?
– deixo-me levar pelo orgulho, teimando nas minhas opiniões, sem querer abrir mão?
– percebo que a união é importantíssima no casal?
– percebo que muitas e muitas questões estão dentro do âmbito do opinável e não de uma verdade absoluta, inquestionável?
– já aprendi que mais vale errar junto do que acertar sozinho?
Façamos o propósito de fomentar a união no casamento, na família, em todos os ambientes, com todas as forças. Pois a divisão não é obra de Deus, mas do seu inimigo.
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