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NA PRISÃO. 'Contemplai-Me na prisão onde passo grande parte d | A Pᴀɪxᴀ̃ᴏ ᴅᴇ Cʀɪsᴛᴏ

NA PRISÃO.

"Contemplai-Me na prisão onde passo grande parte da noite. Os soldados vinham insultar-Me com palavras e com ações, empurrando-Me, socando-Me, zombando de Minha condição de homem. Quase ao amanhecer, fartos de Mim, deixaram-Me sozinho, preso em um lugar escuro, úmido e hediondo, cheio de ratos. Estava preso de tal modo que só podia permanecer em pé ou sentado em uma pedra pontiaguda, que foi tudo o que Me deram como assento."

"Vamos agora comparar a prisão com o Sacrário e, sobretudo, com os corações dos homens. Na prisão passei uma noite... Quantas noites passo no Sacrário? Na prisão Me ultrajaram os soldados que eram Meus inimigos; mas no Sacrário Me maltratam e Me insultam almas que Me chamam de Pai. Na prisão passei frio, sono, fome, vergonha, tristeza, dores, solidão, desamparo. Via, no transcurso dos séculos, como Me faltaria o abrigo do amor em tantos Sacrários. Quantos corações gelados seriam para Mim como a pedra da prisão!

Quantas vezes teria sede de amor, sede de almas! Quantos dias espero que tal alma Me venha visitar, receber-Me em seu coração, porque passei a noite sozinho e pensava nela para matar Minha sede! Quantas vezes sinto fome de Minhas almas, de sua fidelidade, de sua generosidade!"

"Almas eleitas, contemplai o vosso Esposo na prisão. Contemplai-Me nesta noite de tanta dor, e considerai que esta dor se prolonga na solidão de tantos Sacrários, na frieza de tantos corações."


(Meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo)