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2022-08-03 01:09:22 Edição inclui vídeo de saque no México como se fosse na Argentina

Não foi gravado na Argentina recentemente um vídeo que aparece em uma compilação compartilhada nas redes sociais (veja aqui) sobre saques a supermercados. As cenas foram registradas em janeiro de 2017, durante um protesto contra a alta dos combustíveis no México, na cidade de Nicolás Romero. O compilado traz outras duas cenas externas que, de fato, foram gravadas na Argentina, durante uma tentativa de saque a um mercado de San Juan, em junho de 2022. O vídeo com o falso contexto acumula mais de 37 mil curtidas no Instagram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta terça-feira (2). Uma compilação de imagens que é atribuída a saques em mercados na Argentina traz um vídeo que foi, na verdade, gravado no México, em 2017. Por meio de busca reversa, o Aos Fatos identificou que a gravação, que mostra pessoas carregando itens de uma loja, foi publicada no canal Denuncia Leaks em janeiro daquele ano. Segundo a imprensa mexicana, após um protesto contra a alta dos combustíveis na cidade de Nicolás Romero, cerca de 300 pessoas invadiram uma loja da Chedraui, rede de supermercados e lojas de departamentos. O vídeo descontextualizado também circula nas redes de língua espanhola e foi desmentido pela AFP. Saque na Argentina. Tentativa de invasão a supermercado em San Juan. A compilação de vídeos traz outras duas cenas que de fato foram gravadas na Argentina. Elas aparecem em reportagens sobre uma tentativa de saque na cidade de San Juan, no dia 30 de junho deste ano. As imagens originais foram divulgadas por sites como Clarín, La Nación e Perfil, sem que a autoria tenha sido identificada. Dentro de carro. Cena final da compilação mostra, à distância, o letreiro da rede Changomás. Segundo a imprensa argentina, um grupo de cerca de 70 pessoas tentou invadir um supermercado da rede Chango Mas para roubar os produtos do local. A ação, no entanto, foi impedida pela polícia, que deteve 36 manifestantes. Outro lado. A peça de desinformação foi publicada pelo economista Ricardo Amorim em suas redes sociais no dia 1º de agosto. Contatado por meio de sua assessoria, Amorim não respondeu ao Aos Fatos até a publicação desta checagem. Referências: 1. YouTube 2. Milenio 3. AFP 4. Clarin 5. Perfil 6. Twitter Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-08-02 23:39:18 Vídeo infla número de leis sancionadas por Bolsonaro que beneficiam mulheres

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não sancionou 71 leis que beneficiam mulheres durante seu mandato, como afirma um vídeo que circula nas redes sociais (veja aqui). Em levantamento no DOU (Diário Oficial da União), o Aos Fatos encontrou 41 normas que entraram em vigor desde o início do governo, sendo que 4 foram vetadas parcialmente e 1 totalmente, mas o veto foi derrubado pelo Congresso. Se incluídos trechos que beneficiam mulheres em outras 12 leis mais abrangentes, o número de normas chega a 53. O conteúdo circula principalmente no Instagram, em que acumulava cerca de 35 mil curtidas até a tarde desta terça-feira (2). Coisas que a imprensa não te conta O presidente Jair Bolsonaro não sancionou 71 leis benéficas às mulheres, como diz um vídeo nas redes sociais. Em busca no Diário Oficial da União entre 1º de janeiro de 2019 e esta terça (2), o Aos Fatos verificou que foram ratificados 41 projetos que especificam, na sua ementa, benefícios a mulheres. Desses, quatro foram vetados parcialmente e um, integralmente — o que incluía o nome da psiquiatra Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O veto foi posteriormente derrubado pelo Congresso. Entre os projetos sancionados estão alterações na Lei Maria da Penha, como a garantia da responsabilidade do agressor no ressarcimento dos custos de saúde da mulher vítima de violência, a apreensão de armas de fogo por parte de agressores e a obrigatoriedade da presença em centros de educação e reabilitação para homens que violentam mulheres. Também foram aprovadas a permissão a ultrassonografias de mama no SUS (Sistema Único de Saúde), o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose e a adição de conteúdo de prevenção à violência contra a mulher nos currículos escolares da educação básica. Além das 41 leis que especificam benefícios às mulheres nas suas ementas, Aos Fatos encontrou outras 12 normas com trechos voltados a pessoas do sexo feminino. A Lei Aldir Blanc, por exemplo, estabelece duas cotas de renda emergencial para mulheres que sustentam famílias sozinhas e estão ligadas à área da cultura. A lei que instituiu o Auxílio Brasil e o Alimenta Brasil prevê o pagamento preferencial às mulheres. O vídeo com a alegação falsa foi publicado por Karol Franco, no Instagram, no dia 28 de julho. Ela reagia a uma checagem publicada no dia anterior pelo jornal O Estado de S. Paulo, que tinha como base a fala da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na convenção do PL, em que ela afirmou que o presidente havia sancionado 70 leis de proteção para as mulheres. Segundo o jornal, a alegação é baseada em um levantamento da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, comandada pela deputada Celina Leão (PP-DF), aliada do presidente. Entre as leis que aparecem no vídeo estão textos que não citam diretamente mulheres, como a Lei 13.812, que institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, e a Lei 13.895, que cria a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética. O Aos Fatos entrou em contato com a influenciadora Karol Franco por meio de mensagem nas redes sociais para que comentasse a checagem, mas não obteve resposta até a publicação. A mesma alegação falsa já foi repetida pelo presidente Jair Bolsonaro em outras duas ocasiões no mês de julho, de acordo com o contador de declarações do Aos Fatos. Referências: 1. Senado 2 Planalto (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10) 3. Estado de São Paulo 4. G1 5. Aos Fatos

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2022-08-02 01:08:56 É falso que ‘G1’ publicou que banqueiros apoiam Lula em troca da revogação do Pix

O portal G1 não noticiou que banqueiros vão apoiar o pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em troca de uma revogação do meio de pagamentos Pix, como afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). A imagem compartilhada simula o design do site do Grupo Globo, e o Aos Fatos não encontrou a reportagem no G1 ou em outro veículo de comunicação. O próprio G1 esclareceu que “não publicou reportagem com esse título e conteúdo”. Recentemente, o ex-presidente disse que não pretende acabar com o Pix. As postagens enganosas contam com ao menos 1.000 compartilhamentos no Facebook, centenas de curtidas no Instagram e dezenas de retweets no Twitter nesta segunda-feira (1). Circula nas redes sociais uma imagem que simula o layout de uma notícia do site G1 com o título “Banqueiros definem apoio à Lula em troca da revogação do PIX”, mas o portal jamais publicou tal reportagem. Em buscas no site do Grupo Globo, o Aos Fatos não encontrou textos com o título citado. Em reportagem publicada nesta segunda (1º), o G1 faz referência à peça de desinformação e diz que “não publicou reportagem com esse título e conteúdo”. No dia 28 de julho, data indicada na montagem, as reportagens sobre o Pix publicadas no G1 ensinavam a se proteger de golpes e contavam o caso de uma ONG que repassou dinheiro para um desconhecido por engano. O Aos Fatos também não encontrou registros em sites de busca registros de que outro veículo de comunicação tenha publicado uma reportagem com o mesmo título. Recentemente, o ex-presidente Lula declarou que não pretende acabar com as transações via Pix. Textos que relacionam Lula a uma possível revogação do Pix passaram a circular após a divulgação da lista de signatários de um manifesto em defesa da democracia, na qual aparecem banqueiros como Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, acionistas do Itaú Unibanco. Embora o texto não se refira diretamente a nenhum candidato, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, passou a associá-lo às críticas contra o seu governo. No dia 26 de julho, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), publicou em seu perfil no Twitter que a adesão de banqueiros ao manifesto diria respeito a um suposto prejuízo de R$ 40 bilhões das instituições financeiras com o Pix, o que é falso. Planejado na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), o sistema de transações financeiras instantâneas foi implementado em novembro de 2020, durante o governo Bolsonaro. Em março, o Aos Fatos também checou uma desinformação que simulava o site do G1 para afirmar que Lula pretendia acabar com o Pix. Referências: 1. G1 (Fontes 1, 2 e 3) 2. Globoplay 3. Site Lula 4. Estado de Direito Sempre 5. Deutsche Welle 6. O Globo 7. Aos Fatos 8. Bis 9. UOL Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-08-02 01:08:56 Foto de Gusttavo Lima beijando bandeira não tem relação com Bebel Gilberto

O cantor Gusttavo Lima não beijou uma bandeira do Brasil no palco em resposta à atitude da cantora Bebel Gilberto, como afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). O registro que mostra o cantor sertanejo foi feito em março de 2022, enquanto a cantora pisou no símbolo nacional em um show que aconteceu no dia 19 de julho de 2022, em São Francisco, nos Estados Unidos. A foto com o falso contexto acumula mais de 4.000 compartilhamentos no Facebook até a tarde desta segunda-feira (1º). Depois da polêmica da mulher que pisou na bandeira Brasileira. Gusttavo Lima beija e disse: Sou Brasileiro com muito orgulho. Não foi tirada recentemente nem é uma resposta à cantora Bebel Gilberto a foto que mostra o cantor sertanejo Gusttavo Lima beijando uma bandeira do Brasil durante um show, como afirmam postagens. A foto de Lima foi registrada em 4 de março, durante apresentação em Lisboa, Portugal, enquanto Bebel Gilberto pisou em uma bandeira do Brasil no dia 19 de julho, em uma apresentação em São Francisco, nos Estados Unidos. O vídeo que mostra a cantora pisando no pavilhão nacional viralizou nas redes dias depois, e usuários passaram a publicar a foto de Lima como se fosse uma resposta do cantor à manifestação de Bebel. O Aos Fatos não encontrou, porém, registro de que o sertanejo tenha repetido a cena em algum show recente em buscas em suas redes sociais e na imprensa. Após as críticas, Bebel Gilberto publicou um pedido de desculpas em suas redes sociais e explicou que o vídeo foi tirado do seu contexto de crítica ao atual governo: “Imediatamente depois de pisar na bandeira, porém, me dei conta de que a bandeira também pertence a todos os brasileiros e me desculpei com o público.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bebel Gilberto (@bebelgilberto) Não é a primeira vez em que a cena na qual Lima beija a bandeira do Brasil é usada em peças de desinformação. Em abril deste ano, a imagem circulou como se fosse uma resposta do cantor sertanejo às críticas ao governo federal feitas por artistas no festival de música Lollapalooza. Referências: 1. Instagram (@staffgusttavolima) 2. Marie Claire 3. Estado de Minas 4. Instagram (@gusttavolima) 5. Instagram (@buteco) 6. Instagram (@bebelgilberto) 7. Aos Fatos

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2022-07-30 01:07:47 É falso que STF e TSE criaram lei para cassar cristãos eleitos

O STF (Supremo Tribunal Federal) não criou uma lei que propõe cassar o mandato de candidatos cristãos eleitos, como diz um vídeo que circula nas redes sociais (veja aqui). Não existe norma aprovada ou projeto de lei semelhante em tramitação no Brasil. O vídeo tira de contexto uma reportagem sobre uma lei da Bolívia que não proíbe cristãos de se candidatar, mas veda o recrutamento forçado de pessoas por entidades religiosas, e adiciona um protesto de uma advogada brasileira em julgamento sem relação com o caso. As postagens enganosas contam com ao menos 17.383 interações no TikTok e 12.500 visualizações no Instagram nesta sexta-feira (29). Lei pode provocar uma verdadeira caçada aos cristãos. A lei que entrará em vigor em 1 ano e meio prevê a criminalização daqueles que propagam a fala de Deus. O TSE poderá cassar todos os candidatos cristãos que forem eleitos, pois acabou de inventar o crime de abuso de poder religioso (...). Não existe uma lei que permite cassar todos os candidatos cristãos eleitos, como afirmam postagens nas redes sociais. O Aos Fatos não encontrou, nos sites da Câmara dos Deputados ou do Senado, qualquer projeto ou texto legal que tenha esse objetivo. O vídeo que traz a informação enganosa é uma montagem que mescla uma reportagem e um discurso que não têm relação com uma eventual proibição de candidaturas cristãs no Brasil. A montagem começa com um vídeo que foi publicado originalmente na página do Facebook da RIT TV, emissora vinculada à Igreja Internacional da Graça de Deus, em 11 de janeiro de 2018. Nele, dois apresentadores criticam uma lei que, na opinião deles, irá perseguir cristãos. “A lei que entrará em vigor em um ano e meio prevê a criminalização daqueles que propagam a fala de Deus”, dizem no trecho, que dura dez segundos. A medida criticada, entretanto, foi promulgada na Bolívia, não no Brasil. O governo boliviano havia proposto um artigo na reforma do código penal que considerava crime o recrutamento de pessoas para participação em conflitos armados, organizações religiosas ou de culto. A medida foi interpretada por religiosos como uma censura à evangelização cristã. Ainda em janeiro, o então presidente Evo Morales desistiu da norma. Na segunda parte da montagem, é usado um vídeo da advogada Lenice Moreira publicado em sua página pessoal no Facebook no dia 1º de julho de 2020. Ela diz, de forma enganosa, que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) poderá cassar todos os candidatos cristãos que forem eleitos. A alegação é baseada em uma reportagem da Veja publicada em junho de 2020 sobre uma proposta de Edson Fachin, ministro do STF e atual presidente do TSE, de cassar mandatos em caso de “abuso de poder religioso”. TSE. Em 2020, TSE julgava caso de vereadora suspeita de usar posição de pastora para obter votos A corte julgava o caso de uma vereadora eleita em 2016, na cidade de Luziânia (GO), que tinha a candidatura contestada por ter usado a sua posição de pastora da igreja evangélica Assembleia de Deus para obter votos. A parlamentar não foi cassada por não haver provas suficientes para condená-la e o TSE rejeitou a possibilidade de instituir o “abuso de poder religioso” nas ações que investigam candidaturas de 2020 em diante. Referências: 1. Câmara 2. Facebook RIT TV 3. JusBrasil 4. Folha de S. Paulo 5. Estadão 6. Veja 7. Correio Braziliense 8. Mais Goiás 9. TSE Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-28 23:37:24 É falso que diretor-geral da OMS foi preso pela Interpol

Não é verdade que Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), foi preso pela Interpol por genocídio e crimes contra a humanidade durante a pandemia de Covid-19, como dizem postagens (veja aqui). A assessoria de imprensa da OMS respondeu ao Aos Fatos que a notícia é falsa, e a Interpol afirmou que não cabe a ela efetuar prisões, e sim às polícias locais. O boato foi publicado em um site satírico, mas passou a circular como se fosse real. As postagens enganosas contam com ao menos 11 mil visualizações no Telegram e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (28). Tedros Adhanom Ghebreyesus, o atual diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi preso pela Interpol e está preso por crimes contra a humanidade e genocídio. Isso ocorre quando as agências policiais em todo o mundo começaram a visar políticos, empresários e líderes corporativos por seu papel na “pandemia” e por empurrar vacinas desnecessárias e mortais para a população humana. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, não foi preso por crimes contra a humanidade e genocídio durante a pandemia de Covid-19. A OMS nega o boato que circula nas redes sociais, e o diretor tem cumprido agenda normal — participou de pelo menos dois eventos públicos transmitidos ao vivo entre o dia 24 de julho, data do texto desinformativo, e o momento da publicação desta checagem. A peça de desinformação atribui a prisão à Interpol, organização que serve para a cooperação de forças de segurança de 195 países. A Interpol respondeu ao Aos Fatos que não pode prender ninguém, pois essa função é restrita às polícias de cada país. Não há informações sobre acusações ou mandado de prisão contra Ghebreyesus no site da instituição. A desinformação surgiu a partir de uma publicação feita em 24 de julho em um site chamado Vancouver Times. Depois de ter o texto averiguado por agências de checagem, o portal inseriu um aviso de que o artigo é uma sátira e que órgãos de saúde consideram as vacinas contra Covid-19 seguras. Na página “Sobre Nós”, há a descrição de que o site tem fins humorísticos. “Vancouver Times é a fonte mais confiável de sátira na costa oeste. Escrevemos histórias satíricas sobre questões que afetam os conservadores”, diz. Atualização. Vancouver Times inseriu nota para afirmar que artigo é satírico e inclui links de checagens No sábado (23), véspera da publicação do artigo, Tedros Adhanom participou de uma conferência transmitida ao vivo para declarar que o atual surto de varíola dos macacos se tornou uma emergência de saúde pública internacional. No dia seguinte, o diretor postou em sua conta oficial no Twitter um agradecimento ao ex-presidente da Albânia pela cooperação durante a pandemia. O diretor-geral da OMS postou normalmente nos demais dias e, na quarta-feira (27), voltou a falar em público. A desinformação também foi checada por Fato ou Fake e Boatos.org. Referências: 1. Interpol (Fontes 1 e 2) 2. OMS 3. ONU 4. Twitter Tedros Adhanom Ghebreyesus 5. Metrópoles Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-28 01:07:03 IA não é capaz de detectar sozinha discurso de ódio nas redes, diz pesquisadora de Harvard

Recursos de inteligência artificial não são capazes, por si só, de detectar discursos de ódio e extremistas nas redes — o que torna necessária a intervenção humana no processo de moderação de conteúdo. É o que aponta uma pesquisa recente do Shorenstein Center, da Universidade Harvard, que financia estudos sobre mídia, política e políticas públicas. Bolsistas do centro, liderados pela antropóloga Sahana Udupa, juntaram evidências empíricas a partir de análises estatísticas de dados do projeto AI4Dignity, que envolve acadêmicos, ativistas sociais e jornalistas de Alemanha, Brasil, Índia e Quênia no desenvolvimento de sistemas de moderação de conteúdo. Eles compararam as classificações de conteúdos extremistas feitas pela equipe humana do AI4Dignity com as categorizações feitas pelo modelo de aprendizado de máquina desenvolvido pelo Google, chamado Perspective API. A principal descoberta foi que conteúdos de ódio mais contextuais ou complexos identificados pelo projeto não eram classificados adequadamente pelo modelo da empresa. Para Udupa, o estudo mostra que o principal problema do atual modelo de moderação de conteúdo utilizado pelas plataformas é o uso exclusivo de automação. “Esses sistemas precisam sinalizar, revisar, marcar e reagir a conteúdos problemáticos. Muitas vezes isso envolve remover um conteúdo, ou restringir sua circulação, e outras vezes é sobre filtrar”, disse, em entrevista por vídeo ao Aos Fatos. “É uma curadoria a ser feita. Imagine toda essa tarefa sendo executada por uma máquina”, ela sugere. Udupa alerta para a falta de investimento das plataformas em equipes humanas de moderação de conteúdo. “Atualmente, a moderação de conteúdo não faz parte do ciclo de geração de lucro dessas empresas”, ela diz. “Na verdade, é um gasto de recursos”, continua. “E, para cortar custos, elas exportam essa tarefa para países onde a mão de obra é mais barata e isso causa um problema de descontextualização.” Barreira linguística. Outro problema identificado foi a prevalência de conteúdos extremistas em determinados idiomas da amostra em comparação a outros. Os pesquisadores buscaram por frases com expressões de ódio no Twitter e constataram que elas estavam mais presentes em postagens em português do Brasil, hindu e língua suaíli do que em inglês e alemão. A questão já havia sido levantada por Frances Haugen, gerente de produto da Meta (ex-Facebook) que deixou a empresa e vazou documentos internos a jornalistas de todo o mundo. Em novembro do ano passado, ela afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que os sistemas de detecção de discurso de ódio na plataforma “não entendem português”. Como solução, o AI4Dignity propõe a inclusão de equipes locais especializadas como intermediárias no processo de moderação de conteúdo. A ideia do projeto seria que checadores de fatos, acadêmicos, integrantes de grupos antiódio e outros membros da sociedade civil pudessem ajudar no processo de aprendizado de máquina, alimentando com exemplos e determinando uma “escala de toxicidade” a ser adotada. “A moderação de conteúdo precisa levar em conta variação linguística, inovação tecnológica e a mistura entre discurso de ódio e desinformação”, afirma Udupa. “O ódio está nas entrelinhas. Só é possível identificar conteúdos problemáticos entendendo o contexto, e é por isso que precisamos de pessoas que conheçam esse universo no processo de moderação.”

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2022-07-28 01:07:02 Vídeo mostra método para controlar incêndio no Canadá, não ação para culpar governo

Um vídeo que mostra um helicóptero lançando chamas em árvores circula fora de contexto nas redes sociais (veja aqui) para alegar que a queimada intencional serve para culpar governos e população, o que é falso. As imagens mostram uma queimada controlada, técnica usada para reduzir o combustível e impedir o alastramento de um incêndio florestal na cidade de Quesnel, no Canadá, em 2018. A gravação com o falso contexto acumula mais de 39 mil visualizações no Telegram e centenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta quarta-feira (27). Pessoal fiquem ligados que tem helicóptero com lança chamas para queimar florestas e jogar a culpa no governo e no povo. Não é verdade que um vídeo mostra uma queimada com o objetivo de provocar incêndios para jogar a culpa no governo e no povo, como afirmam postagens. As imagens foram gravadas na cidade de Quesnel, no Canadá, e de fato mostram um helicóptero lançando chamas em árvores, mas se trata de uma técnica utilizada para combater incêndios florestais. O Aos Fatos identificou que o vídeo foi publicado pela empresa canadense Arduini Helicopters em agosto de 2018. A legenda do vídeo dizia: “Ocupado novamente este ano com combate a incêndios. Desta vez combatendo fogo com fogo.” A mesma gravação circulou nas redes sociais em 2019 e 2020 com alegações desinformativas, e na época a AP conversou com o piloto da aeronave e proprietário da empresa, Thomas Arduini. Ele confirmou que o vídeo mostra um de seus helicópteros na ação para combater as chamas. A gravação mostra uma técnica de queimada controlada para evitar que o incêndio florestal se alastre que serve como um cordão de isolamento. Nesses casos, uma parte da vegetação é incinerada de maneira programada, sob monitoramento, para evitar que o fogo se alastre além daquela fronteira. Quando as chamas chegam na região queimada intencionalmente, já não há mais matéria orgânica para entrar em combustão, e o incêndio é controlado. Em setembro de 2020, peças de desinformação usaram um vídeo que mostrava brigadistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) aplicando a técnica do incêndio controlado no Pantanal. As peças traziam a alegação falsa de que o instituto incinerava a vegetação para culpar o presidente Jair Bolsonaro (PL). A AFP Checamos também desmentiu essa peça de desinformação. Referências: 1. Facebook (Arduini Helicopters) 2. AP 3. BBC Brasil 4. Aos Fatos

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2022-07-27 01:06:34 Vereadora do PSOL em Vitória corrigiu fala sobre derrota de Lula na eleição

Um vídeo em que a vereadora Camila Valadão (PSOL), da Câmara Municipal de Vitória, fala que as pesquisas indicam a derrota do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) circula fora de contexto nas redes sociais (veja aqui). Ela de fato afirmou que as pesquisas indicavam a derrota de Lula, mas se corrigiu segundos depois: disse que os levantamentos mostram vitória do ex-presidente contra o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL). Publicações que omitem o contexto original do vídeo somavam 21 mil curtidas no Instagram e centenas de shares no Facebook nesta terça-feira (26). Vereadora Camila Valadão diz que as pesquisas eleitorais indicam a derrota de Lula A declaração da vereadora Camila Valadão (PSOL), de Vitória, de que as pesquisas eleitorais mostram a derrota de Lula na disputa à Presidência da República, difundida nas redes sociais, foi na verdade um ato falho. O vídeo que circula omite uma fala subsequente da vereadora em que ela se corrige e diz que as pesquisas mostram, na verdade, a derrota de Bolsonaro para Lula. O trecho tirado de contexto foi dito pela vereadora durante sessão da Câmara Municipal de Vitória na última segunda-feira (25), transmitida ao vivo no YouTube. Aos 34 minutos, Valadão diz: “Meu corpo estará nas ruas e nas lutas para essa missão. As pesquisas eleitorais já indicam a derrota eleitoral de Lula, então seguiremos na batalha para que isso de fato se concretize.” A vereadora, no entanto, se corrige logo em seguida: “(...) de Bolsonaro, troquei. Derrota de Bolsonaro e vitória de Lula. É o que as pesquisas dizem”. Essa última afirmação não aparece na publicação checada. Lula lidera a maioria das pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República feitas até o momento da publicação desta checagem. O agregador do Estadão, que usa dados de 14 institutos, aponta uma média de 45% para o petista, ante 31% de Bolsonaro; o UOL, que considera 20 institutos, coloca o ex-presidente com 43% e o atual mandatário com 32%. Os cálculos não são uma média do valor absoluto dos resultados, pois dão pesos diferentes para os institutos de pesquisa, com base em critérios de qualidade. Referências: 1. Instagram 2. YouTube 3. O Estado de S.Paulo 4. UOL Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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2022-07-26 23:36:32 Público não gritou ‘mito’ após Nando Reis dizer ‘Fora Bolsonaro’ em Belo Horizonte

É falso que um show do cantor Nando Reis foi interrompido porque, após ele gritar “Fora Bolsonaro”, o público reagiu gritando “mito”, como mostra um vídeo nas redes sociais (veja aqui). O áudio com os gritos foi inserido nas cenas originais, que foram gravadas em uma apresentação em Belo Horizonte, em 16 de julho, e mostram uma reação mista do público: algumas pessoas reagiram com aplausos e outras, com vaias. O vídeo enganoso somava 17 mil compartilhamentos no Facebook nesta terça-feira (26). Público entooa cânticos de ‘mito’ após Nando Reis gritar ‘Fora Bolsonaro’ durante show em MG Um vídeo que mostra uma manifestação do cantor Nando Reis contra o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) circula editado nas redes sociais. Gritos de “mito” foram inseridos digitalmente no vídeo, que mostra uma reação mista do público. As cenas originais foram gravadas durante o festival de música Prime Rock Brasil BH, realizado em Belo Horizonte em 16 de julho de 2022. Durante a apresentação, Nando Reis disse: “Tem uma coisa muito melhor do que isso e muito mais fundamental. Contra o que está acontecendo. Contra o que foi exposto aqui no palco. Não há argumento. Quem tem coração sabe o que tem que fazer. Fora, Bolsonaro.” No som original do evento, é possível ouvir sons de vaias e aplausos. Diante da reação difusa do público, o cantor completa: “Eu estou com os povos indígenas, e quem está vaiando não está sacando nada. A gente quer paz, e não pode ter um homem que quer guerra. Vamos ficar em paz, não há por que guerrear, não tem morte, não tem arma. Não tem que ter arminha, gente, está todo mundo louco.” Não há registro de que a plateia tenha gritado “mito” em volume semelhante ao que se ouve nas peças de desinformação. O vídeo também foi checado por AFP, Boatos.org e Reuters. Referências: 1. Instagram 2. YouTube Aos Fatos integra o Programa de Verificação de Fatos Independente da Meta. Veja aqui como funciona a parceria.

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