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Certa vez o Prof. Olavo alertou para algo recorrente e perigos | Allan Dos Santos

Certa vez o Prof. Olavo alertou para algo recorrente e perigoso no Brasil: o uso da linguagem polida para praticar crimes, iludir inocentes, amansar ovelhas ao matadouro e até prender injustamente pessoas que não cometeram crime algum.

No Brasil, é preferível manter a linguagem burguesa diante de um crápula, impiedoso e criminoso do que chamá-lo pelo nome próprio das suas ações. O mais assustador é que as ações que devem ser descritas com clareza não são ocultas, mas conhecida por todos. O que revela ser louvável manter as aparências diante do ignóbil mesmo que isso faça da pessoa um verdadeiro cúmplice.

A clareza e transparência na descrição de atos humanos sempre foram a marca mais importante de um grupo humano civilizado.

Deixo para vocês o que disse o professor Olavo sobre essa questão tão vívida na experiência de qualquer brasileiro:

“Quando um intrigante astuto faz uso da língua dupla, cavando um abismo de distância enganosa entre o conteúdo peçonhento e o tom de urbanidade respeitosa (quando não de piedade devota), ele coloca sua vítima na difícil contingência de não poder responder ao conteúdo sem romper com o tom, expondo-se assim à pecha de impolido e truculento, nem conservar o tom sem amortecer a virulência do conteúdo, tornando-se assim cúmplice de seu acusador.
A dose de malícia e perversidade necessária para que alguém se dedique a montar esse gênero de armadilha é tamanha, que dispensa explicações. Tudo o que há para dizer a respeito a Bíblia já resumiu em duas palavras:Bilingüis maledictus – “maldito o homem de duas línguas”.