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Bolsonarismo e INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Em um de nossos boletin | Boca de Lobo

Bolsonarismo e INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Em um de nossos boletins já trouxemos como o bolsonarismo cresce no mundo cristão ao defender/ representar esse grupo contra uma suposta intolerância e falta de respeito que os demais teriam aos valores cristãos (sobretudo aos evangélicos).

Mas o bolsonarismo é violento. Coleciona ataques a outras religiões e falas intolerantes (especialmente contra religiões de matriz africana). O que circulava em grupos com conteúdo apócrifo ou de anônimos tem sido cada vez mais falado por pastores aliados e pela própria Micheque. Há um espaço para coletar esses conteúdos e disseminar mostrando quem é intolerante, quem ataque as outras religiões e não respeita a liberdade religiosa. Quem está querendo criar uma guerra santa apenas para se beneficiar com votos.

A postura da primeira-dama Michelle Bolsonaro sobre religiões de matriz africana gerou críticas até entre bolsonaristas nas últimas semanas. Várias mensagens que evocam respeito a todas as religiões e julgam que ela erra ao ligar rivais do marido ao demônio circularam em grupos favoráveis a Jair Bolsonaro (PL).

Análise do Observador Folha/Quaest, que monitora mais de 1.200 grupos de WhatsApp durante o período eleitoral, mostra que a tendência é de apoio a Michelle entre bolsonaristas, mas sem consenso.

Em grupos pró-Bolsonaro, 63% das menções a Michelle são positivas, enquanto 37% (cerca de 63 mil) são negativas. Nessa fatia, estão as críticas à intolerância religiosa.

"Não sou de querer polemizar em um grupo, muitas vezes deixo de emitir um posicionamento para não parecer que estou lacrando. Mas não entendi por que a primeira-dama precisa postar uma coisa dessas. Esse tipo de conduta só reforça mais ainda a intolerância às religiões de matriz africana", afirma uma mensagem.

Outras mensagens destacam comentários como "nossa primeira-dama está aí servindo à intolerância religiosa", "o que a primeira-dama fez foi inadmissível", "falar que o Palácio [do Planalto] já foi dos demônios é um exagero" e "o que Bolsonaro e Michelle fazem com esse negócio de religião é uma completa intolerância e desrespeito com a opinião e religião alheia, é muita covardia".